O Bolsa Família foi reformulado neste ano, após ter sido substituído pelo Auxílio Brasil no governo de Jair Bolsonaro, e conta com novidades para o mês de junho. Inclusive, uma das novidades se trata de um pagamento adicional. Sendo assim, os beneficiários já podem comemorar, pois os pagamentos do benefício referentes a junho começaram nesta semana.
Isso porque, como de costume, os pagamentos do Bolsa Família são realizados nos últimos 10 dias úteis do mês. Sendo assim, eles começam nesta segunda-feira (19) e se encerram no dia 30, sendo que a ordem dos pagamentos é feita de acordo com o final do NIS (Número de Identificação Social) do beneficiário. Confira o calendário a seguir:
- NIS final 1: dia 19 de junho;
- NIS final 2: dia 20 de junho;
- NIS final 3: dia 21 de junho;
- NIS final 4: dia 22 de junho;
- NIS final 5: dia 23 de junho;
- NIS final 6: dia 26 de junho;
- NIS final 7: dia 27 de junho;
- NIS final 8: dia 28 de junho;
- NIS final 9: dia 29 de junho;
- NIS final 0: dia 30 de junho.
Lembrando que é sempre importante que as famílias mantenham duas informações atualizadas no Cadastro Único. Este é o sistema de cadastros dos beneficiários do Bolsa Família, e caso a família não esteja com suas informações atualizadas, ou forneça informações falsas, o benefício pode ser suspenso ou até mesmo cancelado.
Novidades do Bolsa Família em junho
Como dito, o Bolsa Família entrou em uma nova fase em junho, e conta com novidades, inclusive, com um pagamento adicional. Sendo assim, este pagamento extra é chamado de Benefício Variável Familiar, que paga um adicional de R$ 50 aos beneficiários do programa, caso a família possua em sua composição mulheres gestantes, lactantes, e jovens entre 7 e 18 anos (incompletos).
Lembrando que o Bolsa Família já vinha pagando o Benefício Primeira Infância, o qual paga um adicional de R$ 150 para cada criança de até seis anos presente na família beneficiária.
Além desses adicionais do Bolsa Família, o benefício também conta com outra novidade para o mês de junho. É o chamado Benefício de Renda de Cidadania, que paga para cada integrante da família beneficiária do programa R$ 142, podendo trazer mais um dinheiro extra no Caixa Tem.
No entanto, ainda se mantém o valor mínimo de R$ 600 por família, ou seja, caso este valor não seja atingido através das parcelas de R$ 142, o Benefício Complementar irá agir e completar o valor pago pelo benefício.
Benefício cortado pela metade?
É importante destacar que, segundo as regras do programa, para receber o Bolsa Família os beneficiários não podem ultrapassar os R$ 218 de renda por pessoa. No entanto, caso uma família que já recebe o benefício acabe ultrapassando esse limite, ele não será cortado automaticamente.
Esse aumento na renda ocorre quando, por exemplo, algum membro da família passa a obter emprego, aposentadoria, pensão, ou até mesmo passa a receber o BPC (Benefício de Prestação Continuada).
Desta maneira, caso a família ultrapasse os R$ 218 de renda per capita, os membros continuarão recebendo o valor do Bolsa Família, porém reduzido pela metade. Além disso, esse valor continua sendo recebido por mais dois anos pela família beneficiária nesses casos.