Direitos do Trabalhador

Benefícios do INSS acima do mínimo têm reajuste de 5,45% e teto sobe para R$ 6.433

O reajuste foi feito de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2020

Nesta quarta-feira (13), o governo tornou oficial o reajuste de 5,45% para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem mais que um salário mínimo. O reajuste foi oficializado no Diário Oficial da União, em portaria do Ministério da Economia. Agora, com o reajuste, o teto dos benefícios do INSS é de R$ 6.433,57. Anteriormente, era de R$ 6.101,06.

Esse reajuste é feito de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2020. A regra vale para aposentados e pensionistas que recebem mais que um salário mínimo. Na última terça-feira (12), foi divulgado que o INPC de 2020 foi de 5,45%. O índice foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com a lei, auxílio-doença, auxílio-reclusão, pensão por morte e aposentadorias que são pagas pelo INSS não podem ser de menos que um salário mínimo. Em 2021, o salário mínimo é de R$ 1.100.

O reajuste do salário mínimo confirmado pelo governo em 2020 (5,25%) foi abaixo do INPC. Ou seja, para o brasileiro não perder poder de compra, seria necessário o salário mínimo ser de R$ 1.101,95 em 2021. O Ministério da Economia do presidente Bolsonaro não falou sobre o assunto.

No caso de quem teve o reajuste dado em 2020, o percentual de reajuste muda. Veja abaixo o calendário de reajuste de acordo com as datas de início do benefício.

  • até janeiro de 2020: 5,45%
  • em fevereiro de 2020: 5,25%
  • em março de 2020: 5,07%
  • em abril de 2020: 4,88%
  • em maio de 2020: 5,12%
  • em junho de 2020: 5,39%
  • em julho de 2020: 5,07%
  • em agosto de 2020: 4,61%
  • em setembro de 2020: 4,23%
  • em outubro de 2020: 3,34%
  • em novembro de 2020: 2,42%
  • em dezembro de 2020: 1,46%

O reajuste também influencia a cobrança de contribuição para o INSS. Veja abaixo.

  • 7,5% para até um salário mínimo (R$ 1.100)
  • 9% para quem ganha entre R$ 1.100,01 e 2.203,48
  • 12% para quem ganha entre R$ 2.203,49 e R$ 3.305,22
  • 14% para quem ganha entre R$ 3.305,23 e R$ 6.433,57