A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) publicou o relatório síntese do Balanço Energético Nacional (BEN), de acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme as informações oficiais, o relatório traz uma visão consolidada dos dados sobre transformações do setor energético brasileiro em 2021. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), publicou, nesta terça-feira (31/05), a nova edição do relatório síntese do Balanço Energético Nacional (BEN).
O relatório traz uma visão consolidada dos dados sobre as transformações do setor energético brasileiro em 2021; isto é, quanta energia foi consumida, quais os setores demandam energia, como evoluiu a oferta de fontes energéticas e emissões de gases de efeito estufa associadas à produção e uso de energia no Brasil, informa o Ministério de Minas e Energia (MME).
O relatório destaca as principais variações em 2021 em relação a 2020, ano inicial da pandemia causada pelo novo coronavírus; mas também evidencia transformações estruturais da matriz energética brasileira.
O Balanço Energético Nacional (BEN) é elaborado e publicado anualmente pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e constitui fonte oficial de dados e informações sobre a matriz energética brasileira, tratando-se da principal base para monitoramento do setor e das políticas de energia.
A oferta de energia no país retoma patamar de 2019, após queda em 2020, de acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME). Em 2021, a oferta interna de energia (total de energia disponibilizada no país) atingiu 301,5 Mtep (megatoneladas equivalentes de petróleo); registrando um avanço de 4,5% em relação ao ano anterior.
Em 2019, a oferta foi de 294,0 Mtep, caindo para 287,6 Mtep em 2020, redução fortemente impactada pela pandemia. No caso da energia elétrica, verificou-se um crescimento na oferta interna de 25,7 TWh (+3,9%) em relação a 2020, totalizando 679,2 TWh, de acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME).
O principal destaque foi o avanço da geração à base de gás natural (+46,2%); fonte acionada para compensar os efeitos da severa escassez hídrica atravessada em 2021. Nesse contexto, a oferta de geração hidráulica reduziu 8,5%, acompanhando a queda na importação (-6,5%), cuja principal origem é Itaipu, destaca o Ministério de Minas e Energia (MME).
Além disso, os setores de transportes e industrial representaram quase dois terços do consumo de energia no país. O Ministério de Minas e Energia (MME) informa que em 2021, o setor de transportes representou 32,5% do consumo total de energia no país, enquanto o setor industrial representou 32,3%.