O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a queda do PIB pode diminuir com a ampliação de parcelas do auxílio emergencial. Segundo ele, os recursos disponíveis podem incentivar o consumo.
Ainda nesta quinta-feira (25), o Banco Central publicou uma estimativa de queda da economia brasileira de 6,4%, decorrente da crise econômica com a pandemia do coronavírus.
“Entendemos, da mesma forma que olhamos os dados dos Estados Unidos, (a concessão do auxílio emergencial) levou a um aumento da massa salarial total. Isso é um elemento incentivador do consumo”, declarou.
O diretor de Política Econômica do BC, Fabio Kanczuk, afirmou que a queda de 6,4% do PIB aconteceu em decorrência da redução do consumo, pelo fechamento do comércio e do setor de serviços.
De acordo com os cálculos do Banco Central, os serviços escolherão 5,3%, o consumo das famílias desabará 7,4% e o comércio 10,8%.
“Uma piora menor desses indícios pode implicar resultado melhor do PIB. No caso dos serviços, hotéis e restaurantes foram muito afetados. No caso do consumo, a venda de bens duráveis foi afetada de forma brutal. Uma melhora desses indicadores reduz o tamanho da queda do PIB”, afirmou Kanczuk.