O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou oficialmente dados importantes sobre as projeções para a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 e 2022.
Em seu último Relatório Oficial de Inflação divulgado neste mês (dezembro de 2021) pelo Banco Central do Brasil (BCB), a instituição atualiza as projeções centrais para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos anos de 2021 e 2022 no cenário básico do Banco Central.
Conforme documento oficial, essas projeções supõem a continuidade do arrefecimento da crise sanitária, a diminuição dos níveis atuais de incerteza econômica ao longo do tempo e ausência de novas ações fiscais, conjunturais ou estruturais, que piorem as trajetórias esperadas de dívida ou que elevem os prêmios de risco.
Sendo assim, o Banco Central do Brasil (BCB) informa que a projeção para a variação do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 foi revisada para 4,4% ante 4,7% no Relatório de Inflação de setembro.
Essa revisão incorpora os resultados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o terceiro trimestre do ano, a revisão da série histórica do Produto Interno Bruto (PIB) e o conjunto de informações setoriais disponíveis para o trimestre em curso, informa o Banco Central do Brasil (BCB).
A revisão da série histórica do Produto Interno Bruto (PIB) produziu ligeira elevação na variação do primeiro semestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior. Contudo, o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre e alguns dos principais indicadores mensais de atividade disponíveis até a data de corte do seu último Relatório de Inflação (dezembro), apresentaram, de modo geral, resultados piores do que os esperados à época do Relatório de Inflação anterior.
Corroborando a evolução menos favorável da atividade, os indicadores de confiança de empresários e consumidores, particularmente relevantes para entender a atividade ao longo do trimestre corrente, recuaram nos últimos meses.
Dessa forma, o Banco Central do Brasil (BCB) informa que o resultado abaixo do esperado no terceiro trimestre e a piora nos prognósticos para o quarto reduzem a projeção de crescimento para 2021 e o carregamento estatístico para 2022.
Sendo assim, no âmbito da produção, houve redução nas previsões de crescimento para os setores de produção. A projeção para a agropecuária passou de crescimento de 2,0%, no último Relatório de Inflação, para recuo de 0,6%, influenciada por queda no terceiro trimestre mais intensa do que se previa. É possível consultar as análises oficiais de forma integral na plataforma oficial da instituição, visto que é relavante conhecer os fatores que impactam na economia.