Você tem uma nota de R$ 200 agora? O mais provável é que a resposta seja não. Mas acredite, você não está sozinho. Lançada em setembro de 2020 durante a pandemia do coronavírus, a avaliação do Banco Central é de que essa cédula especial não emplacou entre a população.
Os dados oficiais mostram que ela pode ser considerada tão ou até mais difícil de ser encontrada do que a cédula de 1 real, que não está oficialmente mais em circulação.
Em 1º de agosto desse ano, 144,7 milhões de notas de 200 reais estavam em circulação. Ao mesmo tempo, o Banco Central (BC) estima que cerca de 148 milhões de notas de 1 real estavam nos lares brasileiros.
O motivo da baixa circulação
O Banco Central afirma que libera as cédulas de 200 reais para circulação, ao mesmo passo em que a demanda e o seu ritmo gradual de utilização evolui em linha com o que estava sendo esperado. Em 2024, por exemplo, foram emitidas 6,1 milhões de notas.
“A cédula de R$ 200 foi emitida em 2020 em razão do forte aumento da demanda da população por numerário em espécie, por ocasião da pandemia de Covid-19. Assim, seu lançamento possibilitou o atendimento da necessidade de numerário da população e permitiu o funcionamento adequado da economia e do sistema financeiro nacional”, informou o BC.
Como descobrir se nota é real?
Diante desse quadro de raridade da cédula de 200 reais, é natural que muita gente imagine que é difícil encontrar essas peças, e tem dificuldades para identificar quais delas são realmente verdadeiras.
Por isso, o Banco Central separou uma lista de dicas importantes para que você faça o teste em sua própria casa. Veja abaixo:
- o número que muda de cor, que muda do azul para o verde, com uma faixa brilhante parecendo rolar para cima e para baixo, ao se movimentar a nota;
- a marca-d’água, que apresenta o valor da nota e a imagem do animal;
- o número escondido, que aparece quando a nota é colocada na posição horizontal, na altura dos olhos;
- o alto-relevo, em diversas áreas na frente e no verso da nota.
Como descobrir se moedas são valiosas?
Segundo analistas, não há uma mágica para descobrir quais moedas ou cédulas que você guarda em sua casa são valiosas ou não. O que é possível adiantar é que não se trata de uma tarefa simples. Na grande maioria dos casos, as moedas são apenas comuns, de modo que encontrar uma peça rara tende a ser difícil.
Mas difícil não significa impossível. Um dos erros mais comuns cometidos pelas pessoas que procuram por estas moedas raras é imaginar que os itens mais antigos são os mais valiosos. Esta não é necessariamente uma informação verdadeira. Em muitos casos, vários outros pontos devem ser levados em consideração.
“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.
Como vender uma moeda
Encontrou esta ou qualquer outra moeda valiosa? O próximo passo é procurar saber qual é o valor exato daquela peça. Para tanto, o cidadão pode procurar uma loja especializada, que poderá ser virtual ou física. Uma outra opção é procurar uma casa de leilão numismático. Por todos estes caminhos, será possível confirmar o valor do níquel.
Uma das opções é a casa Brasil Moeda Leilões, que funciona de maneira virtual. Logo depois de encontrar a moeda, o cidadão vai poder cadastrar o item encontrado e enviar para uma avaliação. Na sequência, a Casa envia o valor. O cidadão poderá definir se vai colocar à venda ou não.
O cidadão também poderá verificar a lista completa com sites de outro compradores de moedas raras. Nesta lista, será possível inclusive conferir se há alguma loja física de comprador nas proximidades da sua residência.