O Governo Federal está realizando nesta semana a liberação do saque da quinta parcela do Auxílio Emergencial. O programa está próximo de chegar ao fim. As críticas em reação aos valores do projeto seguem basicamente as mesmas. No entanto, vale lembrar que não é só o Palácio do Planalto que está recebendo essas reclamações.
Nas redes sociais, muita gente está criticando os níveis de pagamentos dos auxílios dos governos estaduais. Como se sabe, especialmente em 2021, vários governadores e prefeitos decidiram começar a pagar os seus próprios programas. A grande maioria deles se parece muito com o formato do projeto do poder executivo.
De acordo com informações do Ministério da Cidadania, o Auxílio Emergencial do Governo Federal está pagando parcelas que variam entre R$ 150 e R$ 375 a depender do público. Obviamente, os montantes dos projetos estaduais variam muito de pessoa para pessoa. No entanto, no geral eles não fogem muito dessa regra.
É lógico que os Governos estaduais possuem um caixa muito menor quando se compara com a situação do Governo Federal. No entanto, vale sempre lembrar que eles acabam tendo que atender muito menos gente do que o Palácio do Planalto. E no final das contas, o dinheiro acaba não tendo como ajudar muito no custo de vista do país neste momento.
Um Auxílio de R$ 300 por mês, por exemplo, está longe de ser suficiente para se viver no Brasil atualmente. Vale sempre citar as altas nos preços da gasolina, do botijão de gás e da conta de luz neste momento. Isso sem falar da questão dos preços de produtos básicos de alimentação, higiene pessoal e limpeza.
Regra do acúmulo
Como dito, os auxílios estaduais possuem valores diferentes uns dos outros. E o mesmo vale para as regras. Elas variam de acordo com os projetos de cada uma das unidades da federação. No entanto, algo permeia a maioria: a regra do não acúmulo.
De acordo com essa norma, o cidadão não pode acumular mais de um benefício. Então o indivíduo fica portanto impedido de receber o dinheiro de mais de um programa. Pelo menos essa é a regra da maioria dos estados.
Quem está recebendo o montante do Auxílio Emergencial, por exemplo, não pode pegar a quantia da maioria desses programas estaduais. Isso impede portanto que essas pessoas acabem recebendo um pouco mais de dinheiro
Pressão nos Auxílios
Vale lembrar que os governos estaduais anunciaram a grande maioria desses auxílios no início deste ano. A maioria deles previu o pagamento de algo em torno de 3 ou 4 parcelas para a população vulnerável da região.
Acontece que boa parte desse programa está chegando ao fim. E diante da situação da pandemia do novo coronavírus, essas pessoas estão tentando pressionar os seus governos para aplicarem logo essas prorrogações.
No caso do poder executivo, a pressão surtiu efeito. O Palácio do Planalto optou por pagar mais três parcelas do Auxílio Emergencial. Com isso, o projeto que chegaria ao fim em julho, agora deve seguir até, pelo menos, o próximo mês de novembro.