Auxílio emergencial: “Quebraria o Brasil”, diz Bolsonaro sobre prorrogação - Notícias Concursos

Auxílio emergencial: “Quebraria o Brasil”, diz Bolsonaro sobre prorrogação

Nesta semana, durante sua live semanal, o presidente Jair Bolsonaro confirmou que a continuidade do pagamento do auxílio emergencial em 2021 pode trazer consequências que acabariam quebrando o país no âmbito da Economia. Ele classificou que a decorrência da extensão do benefício seria desastrosa.

O presidente Bolsonaro também voltou a lamentar as infecções e mortes causadas por conta da pandemia do novo coronavírus. No entanto, o chefe do executivo federal disse que é necessário “conviver” com a Covid-19 e que não se pode “destruir empregos”.

Bolsonaro também destacou mais uma vez que o país está com capacidade de endividamento no limite.

“Lamento, pessoal quer que continue [o auxílio emergencial], vai quebrar o Brasil, vem inflação, descontrole da economia, vem um desastre e todo mundo vai pagar caríssimo”, disse Bolsonaro.

Quem está aguardando pela prorrogação do auxílio emergencial para 2021 ainda precisa aguardar uma reviravolta por meio dos políticos. No momento, analistas revelam que o clima em Brasília não pende para uma prorrogação do benefício neste ano.

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, aposta em uma imunização em massa para tentar reverter a situação. O gestor da pasta acredita que se imunizar a população, as pessoas voltarão a ter emprego e não precisariam mais dos auxílios assistenciais do Governo.

Segundo dados do Instituto Datafolha, cerca de 70% dos que receberam auxílio ainda não conseguiram outra renda. Dessa forma, essas pessoas ainda estão com problemas para comprar itens básicos.

De acordo com dados da pesquisa, 40% dos brasileiros disseram ter recebido ao menos uma parcela do benefício emergencial, sendo que somente 38% conseguiram economizar dinheiro para quando o pagamento terminasse.

Na média, de acordo com dados da pesquisa, foram pagas 4,5 parcelas por cada beneficiário do programa. Além disso, o Datafolha aponta também que 58% dos beneficiários tiveram uma perda de renda em janeiro.

Em dezembro, quando a pesquisa foi realizada, a taxa era de 51%. Mais de 14,1 milhões de brasileiros estão desempregados, segundo dados mais recentes do IBGE. Isso equivale a 14,6% da população com capacidade de trabalhar.

Auxílio emergencial em 2021 com valor de R$200

De acordo com informações do Jornal Valor Econômico, o Ministério da Economia está estudando uma nova fase de implementação do auxílio emergencial. Agora, a medida visa liberar uma nova fase de pagamentos do benefício, mas agora focado somente em que mais necessita entre os trabalhadores informais.

A medida também iria diminuir o valor de R$ 600 ou R$ 300, como foi pago no ano passado, uma vez que a nova proposta prevê o valor de R$ 200 por três meses. O valor, inclusive, é bastante parecido como valor do teto atual pago pelo programa assistencial Bolsa Família.

Sendo assim, a volta do pagamento do auxílio emergencial aconteceria por meio de créditos extraordinários, de forma que os custos não entrassem no teto de gastos realizados pela União. Para alcançar espaço em pagamentos no orçamento público, o Governo deveria adotar um congelamento generalizado de despesas da própria União e também dos estados. Para isso acontecer, seria necessário cortar os cortar reajustes automáticos para servidores públicos, por exemplo.

Vale destacar que o Congresso Nacional ainda teria de aprovar essas medidas a serem adotadas pelo Governo. Caso isso aconteça, haveria possibilidade reduzir parte do custo fiscal da adoção do auxílio.

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