Auxílio emergencial. O que se sabe até agora sobre a 8ª parcela do benefício? Inicialmente, sabe-se que o pagamento do programa seguiu oficialmente até o último dia 31 de outubro, por meio de depósitos. Durante esta semana, a Caixa Econômica estará concluindo as liberações dos saques dos informais.
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Diante desse cenário, muita gente ainda está pressionando o Governo Federal por uma nova prorrogação. Com um fim da sétima parcela, já existe uma pressão para o pagamento da 8ª parcela do auxílio emergencial.
Caso você ainda não saiba, essa seria a segunda prorrogação, já que ainda em 2021, o Palácio do Planalto decidiu prorrogar o benefício entre os meses de agosto e outubro. Desta vez, não há indicação de que isso vá se repetir.
De acordo com informações de bastidores, membros do Palácio do Planalto até ventilaram a possibilidade de prorrogação do Auxílio Emergencial. Mas isso só aconteceria caso a PEC dos Precatórios não fosse aprovada.
De qualquer forma, ainda estaria faltando a análise do Senado Federal. Por lá, o Governo Federal costuma ter mais dificuldades nestas votações. Mas o fato mesmo é que ainda não dá para saber o que vai acontecer. Em caso de não aprovação da PEC, pode ser que o assunto da prorrogação do Auxílio Emergencial retorne.
De acordo com o Ministério da Cidadania, esse programa atendeu este ano pelo menos 39 milhões de pessoas. Esse foi o número de indivíduos que receberam pelo menos uma parcela do benefício em questão. Os valores foram notadamente mais baixos do que aqueles que vimos no ano passado. Agora em 2021, eles pagaram montantes que variavam entre R$ 150 e R$ 375 a depender do público.
Caso o Auxílio Emergencial não seja prorrogado, isso poderá ser uma péssima notícia para muita gente. Acontece que pelas contas do próprio Ministério da Cidadania, cerca de 25 milhões de pessoas que recebiam alguma ajuda do Governo em outubro ficarão sem nada a partir de novembro.
Isso vai acontecer porque o Auxílio Brasil não tem vaga suficiente para inserir todas as pessoas que precisam desse dinheiro agora. Na prática, dá para dizer que o Governo estava atendendo cerca de 40 milhões de brasileiros e vai passar a atender 17 milhões.
Em entrevista recente, o Ministro da Cidadania, João Roma, disse que o Palácio do Planalto estava trabalhando em uma solução para essas pessoas. Só que pelo menos até a publicação deste artigo, eles não falaram qual seria essa ideia.
Aliás, caso o Auxílio Emergencial não seja prorrogado, muita gente está pedindo para que o Governo Federal aumente pelo menos o número de vagas no novo Bolsa Família. Já se sabe, portanto, que isso vai acontecer, mas mesmo assim não vai caber todo mundo.
Pelo que se sabe até aqui, apenas uma pequena parcela de usuários do Auxílio Emergencial vai conseguir entrar no novo benefício. Pelo menos é essa conclusão que dá para se chegar quando se vê os dados do próprio Governo.
O plano do Palácio do Planalto ainda não mudou. Portanto, eles querem mesmo começar os pagamentos turbinados do Auxílio Brasil em dezembro, para cerca de 17 milhões de pessoas. Até agora, esse plano não mudou. Segue o mesmo.