Você lembra do Auxílio Emergencial? Um dos benefícios mais conhecidos da história do Brasil foi liberado ainda em 2020 durante a pandemia do coronavírus. Naquela ocasião, o saldo era voltado para trabalhadores informais que não estavam conseguindo trabalhar em decorrência do fechamento de serviços.
Quatro anos depois, o Auxílio Emergencial está de volta, mas desta vez com um outro nome: o Auxílio Reconstrução. O foco, aliás, também mudou. Agora a ideia do governo federal é atender as pessoas do Rio Grande do Sul. O estado passa neste momento pela maior tragédia ambiental de toda a sua história.
O Auxílio Reconstrução
O Auxílio Reconstrução realiza um pagamento único no valor de R$ 5,1 mil. O número de famílias atendidas ainda é um mistério. O que se sabe de antemão é que o saldo deve ser usado para que as pessoas consigam ao menos começar a tentar se reerguer.
De acordo com informações do governo federal, podem receber o benefício os seguintes grupos:
- famílias do Rio Grande do Sul que estejam desabrigadas ou desalojadas;
- residentes em áreas efetivamente inundadas, parcial ou totalmente, ou danificadas por enxurradas ou deslizamentos em decorrência dos eventos climáticos no estado.
Para além disso, o cidadão também precisa ter endereço indicado em uma das mais de 300 cidades que estão em situação de calamidade pública ou de emergência oficialmente reconhecida pelo governo federal.
Além de residir em uma das cidades contempladas, o cidadão também tem que cumprir outras regras para o recebimento do auxílio de R$ 5,1 mil. Por isso é importante atentar para a consulta ao seu nome, que está sendo aberto neste dia 27 de maio, no site oficial do programa.
“As prefeituras começaram a fazer os cadastros das famílias no dia 20 de maio. A partir do dia 27 de maio, as pessoas identificadas pela prefeitura como “responsável familiar” poderão entrar no sistema do auxílio, com a senha do gov.br, e verificar se a família consta no cadastro enviado pela prefeitura”, explica o governo federal.
Inscrição no Auxílio
Se você reside no Rio Grande do Sul, e está precisando deste dinheiro, saiba que as inscrições para o programa foram abertas na última segunda-feira (27). A verificação pode ser feita no site gov.br.
- Os municípios enviam para o governo federal os dados das famílias desalojadas, informando seus membros e o endereço completo;
- A pessoa identificada como responsável pela família confirma as informações no gov.br;
- Após a confirmação, os dados são enviadas para a Caixa Econômica Federal, que vai efetuar o pagamento.
“É importante que as famílias validem os dados o mais rápido possível, tenham acesso ao dinheiro e comecem a reconstruir a vida”, afirma o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.
Conta na Caixa
Nenhum cidadão vai precisar abrir uma conta na Caixa para receber o saldo. De acordo com o governo, o banco vai identificar quem são as pessoas que já têm uma conta ativa. Para estes casos, o saldo será liberado imediatamente nesta conta de forma automática.
Já para as pessoas que ainda não têm uma conta na Caixa, também não há problema. Para estes casos, o próprio banco vai criar uma conta do zero para o cidadão, e não vai cobrar nada por isso.
Nos dois casos, o benefício poderá ser movimentado pelo Caixa Tem. Através deste aplicativo, o cidadão pode pagar contas, transferir saldos para outros bancos, fazer um Pix, e até mesmo gerar um código para saques em caixas eletrônicos, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui.
Os primeiros pagamentos do Auxílio Reconstrução já foram realizados ainda na semana passada. O ritmo de novas liberações, no entanto, vai depender necessariamente da velocidade com que as prefeituras devem enviar os dados dos cidadãos.