Auxílio emergencial: Discussões para retorno do benefício no Senado e Câmara
Os novos presidentes de Câmara e Senado se pronunciaram sobre as questões que consideram mais importantes neste momento para o Congresso Nacional. Em conjunto, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) falaram a jornalistas e comentaram sobre a vacinação contra a Covid-19 e também sobre o auxílio emergencial.
Outro ponto abordado por Câmara e Senado no pronunciamento foi o auxílio emergencial. Segundo os presidentes, a ideia é recriar o auxílio emergencial sem romper com o teto de gastos do orçamento.
Para ambos, o “clima” com o presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), é “o melhor possível”. Eles foram apoiados pelo presidente e venceram candidatos da oposição em disputa que acabou ainda no primeiro turno.
Os comandantes do Congresso assinaram juntos uma declaraçao conjunta nesta quarta-feira (3) com o objetivo de buscar soluções para agilizar a vacinação contra a Covid-19.
O Brasil vacinou apenas 1% da população até agora devido às cabeçadas do governo federal nas relações exteriores. As rusgas criadas por Ernesto Araújo e o Itamaraty prejudicaram a chegada de insumos e doses das vacinas contra a Covid-19.
Bolsonaro e o retorno do auxílio emergencial
O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a prorrogação do auxílio emergencial para 2021. O chefe do executivo federal, após longo período sem tocar no assunto, negou que exista uma ideia de prorrogar o benefício neste momento no Brasil.
Na conversa, um dos apoiadores do presidente perguntou se ele era a favor da prorrogação do benefício em 2021. Bolsonaro respondeu dizendo que lamentava a quantidade de pessoas que estavam passando necessidade no Brasil.
No entanto, ao mesmo tempo, ele disse que não podia fazer muita coisa. Segundo ele, o país não pode gastar muito mais neste momento. Então por essa lógica o país não teria condições de pagar as parcelas para a população.
“A palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite”, disse ele.
A fala do presidente acontece alguns dias depois que os seus candidatos à presidência da Câmara e do Senado ventilaram a possibilidade de criação de um novo auxílio. Essa postura acabou irritando diversos setores do mercado.