O governo deu início ao pagamento das parcelas extras do auxílio emergencial residual, que são as quatro parcelas de R$ 300 antes para os beneficiários do Bolsa Família.
O total pago é de R$ 4,3 bilhões para 16,3 milhões de brasileiros. O número total equivale a redução de quase 3 milhões de beneficiários nesses novos lotes de pagamento. As cinco parcelas anteriores de R$ 600 foram pagas para 19,2 milhões de pessoas.
A redução no número de beneficiários decorre da queda pela metade do valor da parcela do auxílio emergencial.
O valor recebido do Bolsa Família depende da renda e da composição familiar. Para calcular o valor do benefício, o sistema do programa analisa a renda mensal por pessoa e se existem crianças, adolescentes, mulheres grávidas ou nutrizes. Vale salientar que não existe um valor máximo fixado, pois o benefício é pago de acordo com a necessidade da família.
As famílias com renda mensal de até R$ 89 por pessoa recebem o benefício básico de R$ 89. Já as famílias com renda mensal por pessoa de até R$ 89 e entre R$ 89,01 e R$ 178 e que tenham, na composição familiar, crianças/adolescentes de 0 a 15 anos, gestantes ou nutrizes podem receber até 5 benefícios variáveis de R$ 41.
Na quinta-feira, 17 de setembro, o Governo Federal vai liberou o pagamento do auxílio emergencial, já com o valor de R$300, para os beneficiários do Bolsa Família. Quem for mãe chefe de família, o pagamento será dobrado, com valor de R$600.
As famílias beneficiárias do programa Bolsa Família não têm alteração nas datas de pagamento de seus benefícios. Dessa forma, quem se encaixa nas regras do auxílio emergencial e recebeu a primeira parcela logo em abril terá direito ao saque da sexta parcela entre 17 e 30 de setembro, conforme calendário abaixo.
O cronograma de pagamento segue o Número de Identificação Social (NIS) final do beneficiário.