Devido ao encerramento do Auxílio Emergencial e a permanência da crise sanitária e econômica, parlamentares querem propor a volta do programa no valor de R$ 600. Enquanto isso, cerca de 25 milhões de cidadãos que recebiam o benefício permanecem desamparados.
Entre os políticos envolvidos na iniciativa, está o deputado federal, Renildo Calheiros, o qual ressalta a importância do provento frente aos impactos da pandemia que ainda vigora nos dias atuais.
“Esse auxílio é muito importante para milhões de brasileiros que ficaram completamente desassistidos na pandemia que ainda persiste. Muitos nem foram incluídos no Auxílio Brasil. Isso tem causado enorme sofrimento a essa imensa parcela da população”, disse o deputado.
Só em 2021, o Auxílio Emergencial atendeu mais de 38 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade. No entanto, os pagamentos foram encerrados oficialmente no mês de outubro do mesmo ano.
Na sequência, já em novembro, o Governo Federal implementou o Auxílio Brasil, programa social que substituiu o Bolsa Família. Entretanto, por ter suas próprias regras, o projeto beneficiou uma pequena parcela dos beneficiários do Coronavoucher, ficando de fora cerca de 25 milhões.
Vale ressaltar que o pré-candidato a presidência da República, André Janones, também destacou outros fatores importantes para a volta do Auxílio Emergencial, ressaltando dados capazes de comprovar que o benefício influenciou no aumento do fluxo econômico no país.
De todo modo, até o momento as discussões tratam-se apenas desejos entre os parlamentares para que o auxílio de R$ 600 retorne. Ou seja, a temática ainda não é, nem mesmo, um projeto de lei ou proposta social.
Contudo, o Governo Federal mantém a justificativa de que não tem condições de arcar com os custos do Auxílio Emergencial mais uma vez, alegando que todos espaços dos cofres públicos já estão ocupados com outras finalidades.
Nesta quinta-feira, 17 de março, o presidente Jair Bolsonaro e toda a sua equipe vão realizar um grande evento em Brasília (DF) para anunciar um ‘pacotão’ de medidas econômicas. Uma delas será a liberação de um novo microcrédito de até R$1 mil para quem recebia o auxílio emergencial na pandemia.
Ao longo de 2022, o Governo Federal estima liberar R$165 bilhões à economia com as medidas que serão anunciadas nesta quinta. A criação de um programa de microcrédito está no papel para ser lançado. O benefício visa ajudar cidadãos que receberam o auxílio emergencial durante o período de pandemia causado pela Covid-19.
As medidas que devem injetar um grande valor na economia, assim como a liberação do novo microcrédito de até R$ 1 mil, devem acontecer em uma cerimônia que acontecerá nesta quinta-feira no Palácio do Planalto. Na ocasião, o Governo Federal também irá anunciar a antecipação do 13º salário e a liberação do saque emergencial do FGTS.
Pouco ainda se sabe sobre a liberação do novo microcrédito de até R$1 mil para quem recebeu o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19. No entanto, nos bastidores, há uma expectativa que todos os valores do programa sejam focados em quem recebeu o auxílio nos anos de 2020 e 2021.
Além disso, há informações preliminares de que o valor de até R$ 1 mil seja liberado para que trabalhadores possam investir em pequenos negócios. A quantidade de pessoas que serão beneficiadas com o microcrédito ainda não foi informado.