O Governo já começou com os depósitos do auxílio emergencial residual, ou seja, locais. Segundo o que consta no texto que libera a proposta, há a publicação de dois calendários diferentes para os grupos de beneficiários do programa. Veja quem poderá receber.
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É que, como se sabe, eles decidiram dividir os usuários do benefício em duas etapas de recebimento. Primeiro eles irão pagar o projeto para o grupo prioritário. O grupo já começou a receber esse dinheiro. Essas são as pessoas que não estão no Bolsa Família ou as mulheres que são mães solteiras.
De acordo com o Governo, a ideia é fazer um pagamento único no valor de R$ 600 para os usuários. Isso significa que os usuários do projeto irão receber apenas uma parcela do benefício. O dinheiro vai chegar todo de uma só vez aos bolsos dos trabalhadores.
Não é preciso fazer nenhum tipo de inscrição. A ideia do Governo de Minas Gerais é selecionar os usuários através de dados do Cadúnico. Na prática, isso quer dizer que quem não está nesta lista do poder executivo não vai conseguir pegar esse benefício. Isso porque as autoridades locais decidiram não abrir mais inscrições.
O calendário de pagamentos vai obedecer o mês de aniversário de cada um dos usuários. É portanto um sistema que se assemelha muito ao do Auxílio Emergencial do Governo Federal. Aliás, falando nisso, os repasses do projeto de Minas Gerais também acontecerão através do aplicativo Caixa Tem.
O calendário
Como dito, de acordo com o calendário do programa em questão, as pessoas já começaram a receber o dinheiro do projeto. Neste primeiro momento, vale lembrar, apenas os indivíduos do grupo prioritário.
O Governo do estado de Minas Gerais também divulgou o calendário para as pessoas que não estão neste grupo prioritário, mas que também deverão receber o dinheiro. Perceba que eles também deverão seguir a ordem do mês de aniversário de cada um. Os pagamentos começaram no dia 22 de outubro.
De acordo com o Governo do estado de Minas Gerais, algo em torno de 1 milhão de pessoas devem receber o benefício. O foco principal está nos cidadãos que estão em situação de extrema-pobreza ganhando menos do R$ 89 de maneira per capita por mês.
Auxílio emergencial NACIONAL
O auxílio emergencial nacional, provavelmente, está chegando ao fim. No momento, o governo realiza o pagamento da 7ª parcela do benefício. Este é o último pagamento. Para os informais, essa é uma notícia um pouco mais dramática.
É que pelo que se sabe, o programa em questão vai deixar de existir e a partir de novembro eles não terão mais nada para receber. Pelo menos é o que se sabe até aqui.
O Presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a questão do valor do Auxílio Brasil. Em entrevista para a Jovem Pan, ele disse que vem recebendo uma série de propostas para aumentar esse patamar de pagamentos para a casa dos R$ 600. Só que ele não concorda muito com essa ideia.
“Imagina se eu falo em 600 do Bolsa Família, o que acontece com a bolsa e com o dólar? Bagunça na economia não interessa para ninguém”, disse ele. O Presidente lembrou que quando ele anunciou que o Auxílio Brasil subiria para R$ 400 e não mais para R$ 300 o mercado reagiu muito mal e fez muito barulho.
Bolsonaro disse que vários dos seus aliados estão tentando convencê-lo a subir o Auxílio para R$ 600. Ele admitiu que o argumento desses membros do Governo Federal é que com esse aumento, o chefe de estado poderia garantir a reeleição no próximo ano. Isso acaba reforçando a ideia de que o Palácio do Planalto tem uma preocupação eleitoral neste momento.
Hoje, de acordo com o Ministério da Cidadania, a atual versão do Bolsa Família faz pagamentos médios mensais de R$ 189. O plano inicial do Governo Federal era subir isso para a casa dos R$ 300. Só que de última hora, o Presidente decidiu aumentar ainda mais esse patamar e elevou o plano para um mínimo de R$ 400.
Na última semana, a discussão em torno de um novo aumento para R$ 600 ganhou força principalmente depois de uma postagem do ex-presidente Lula em suas redes sociais. É que ele disse que o objetivo do PT é subir o patamar do programa para R$ 600. Então essa discussão acabou ganhando mais força nos últimos dias.