Uma nova rodada do Auxílio Emergencial está prevista. A possibilidade surge da recente aprovação por parte da Comissão Mista de Orçamento da Câmara dos Deputados do PLN 43/21.
A proposta solicita a liberação de R$ 2,8 bilhões para pagar uma cota extra do benefício. Quando foi divulgada, a Secretaria Geral do Governo Federal informou que:
“A abertura visa incluir nova categoria de programação no orçamento vigente, com o objetivo de viabilizar, no âmbito da Administração Direta do Órgão, o custeio do ‘Auxílio Emergencial de Proteção Social a Pessoas em Situação de Vulnerabilidade, devido à Pandemia da Covid-19”.
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Segundo o texto do PLN 43/21, a solicitação do montante será destinada para o pagamento de um benefício extra do Auxílio Emergencial para pais solteiros, que em 2020, quando apenas as mães solteiras recebiam a cota dupla, os homens que se encaixavam na mesma situação receberam o pagamento normal do programa.
Isso porque, na época o presidente da república, Jair Bolsonaro, tinha vetado o repasse das cotas duplas aos pais de famílias solo. Todavia, a sua decisão foi derrubada pela Câmara dos Deputados, que deve iniciar os respectivos pagamentos somente agora de forma retroativa.
Desta forma, os homens chefes de famílias monoparentais poderão receber até R$ 3 mil referente ao complemento das primeiras cinco parcelas do coronavoucher, no valor de R$ 600, em 2020. A expectativa é atender cerca 940 mil pais solteiros nessas condições.
Veja a seguir algumas situações que podem ter levado a suspensão do pagamento da sétima parcela do Auxílio Emergencial: