O novo ciclo do auxílio emergencial tem expectativa de atender mais de 40 milhões de brasileiros, conforme indicaram estimativas da equipe econômica do Governo Federal. A quantidade de selecionados excederá o número de beneficiados previstos, no início do projeto para 2021.
Ainda assim, o benefício atenderá a uma população menor que a de 2020. Paulo Guedes, Ministro da Economia, havia declarado uma previsão de no máximo 32 milhões cidadãos beneficiados.
Guedes, pretende focar em beneficiar a população pertencente a zonas mais baixas da pobreza, selecionando-os através de filtros específicos.
De acordo com declarações de integrantes da equipe, cientes das negociações, existe um critério base para a seleção dos novos beneficiários. Segundo a equipe econômica, 75% dos que receberam as parcelas do auxílio anterior, representam 50% das pessoas com menos recursos no Brasil. Assim, o novo ciclo atenderia as pessoas inclusas na primeira porcentagem.
Por mais que esteja em discussão que o benefício será para mais 40 milhões de pessoas, considerando que 67 milhões receberam o auxílio no ano de 2020, o percentual aponta pelo menos 50 milhões de comtemplados.
Independentemente, o objetivo principal desse novo auxílio é ajudar as pessoas mais carentes, reduzindo mais os gastos referentes ao ciclo anterior.
É certo que o grupo, integrado no Bolsa Família, receberá as parcelas do auxílio, mesmo que com o ajuste e reformulação do programa, para obterem um valor equivalente aos outros beneficiados.
Auxílio emergencial
Os valores do auxílio emergencial em 2021 foram confirmados. O Governo Federal programa pagar três valores diferentes: R$175, R$250 e R$375. A confirmação foi dada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta segunda-feira, 08 de março.
Segundo informações do ministro:
- Mães solteiras com filhos recebem o maior valor: R$375.
- Pais solteiros recebem o menor valor: R$175.
O Governo parte do pressuposto de que os pais não moram sozinhos com os filhos.
Já os casais irão receber o valor médio: R$250. Neste caso, somente um deles vai receber o valor em questão. Isso significa dizer que uma mesma família com mais de um adulto não vai poder ganhar mais do que R$250.
“Nós só fornecemos os parâmetros. A decisão da amplitude é do Ministério da Cidadania”, disse o Ministro na conversa. Ele optou portanto por não fornecer nenhum tipo de detalhe sobre a nova prorrogação.
Agora com os valores repassados, uma das principais dúvidas é quando começarão os pagamentos. O Governo Federal estima liberar o benefício ainda em março. A expectativa é que sejam liberadas 4 parcelas:
- 1ª parcela: março
- 2ª parcela: abril
- 3ª parcela: maio
- 4ª parcela: junho
O plano para o Governo depois disso é já apostar em uma nova versão do Bolsa Família, que contemple mais beneficiados.