O auxílio emergencial pode ser prorrogado até novembro, caso o Governo Federal não reformule o programa do Bolsa Família. Os deputados e senadores estão pressionando o presidente da república, Jair Bolsonaro, para estender o prazo do benefício.
Se o Ministério da Economia não propor a correção do Bolsa Família, que segue os mesmos critérios desde 2018, o Congresso Nacional deve entrar com uma publicação que defenda a prorrogação do auxílio emergencial até o fim do ano.
O valor médio pago pelo Bolsa Família é de R$ 190 mensal. Bolsonaro chegou a ressaltar um novo valor de R$ 250 para o programa a partir de agosto. No entanto, o benefício emergencial, criado para atender famílias em situação de vulnerabilidade, varia de R$ 150 a R$ 375, conforme a composição da família.
De acordo com a inflação, a média do programa criado no governo Lula deveria estar em R$ 215. Porém, houve alguns contratempos no Congresso Nacional que impediu o reajuste do benefício.
Com o pagamento das parcelas do auxílio emergencial para a maioria dos beneficiários do programa, o caixa do BF teve um alívio de R$ 8 bilhões. O Ministério da Cidadania afirma que esse valor será usado para os gastos com a reformulação do programa.
Até o momento, Paulo Guedes, ministro da Economia pretende lançar um programa de “estágio remunerado” para ajudar os profissionais a saírem da informalidade bem como os jovens sem especialização.
Contudo, por enquanto, a população carente tem o apoio e a ajuda mensal do auxílio emergencial até o fim de junho. No entanto, a previsão é que neste prazo os efeitos da pandemia não tenham sanado, dando possibilidade para uma prorrogação ou criação de um novo programa social.
De acordo com a Caixa Econômica Federal, as parcelas do auxílio emergencial podem ser antecipadas. Isso pode ocorrer, devido a preferência dos beneficiários em movimentar o valor do auxílio pelo aplicativo, Caixa Tem.
Especificamente, os contemplados inscritos pelo site e aplicativo, bem como CadÚnico, podem ter o calendário de saques e transferências adiantado. Segundo o presidente da Instituição, Pedro Guimarães, este ano os beneficiários estão usando cada vez mais o saldo de forma digital, o que permite a antecipação dos pagamentos.
“A partir da avaliação do pagamento deste primeiro ciclo, poderemos também antecipar os pagamentos dos ciclos 2, 3 e 4. Será como foi feito agora, onde primeiro publicamos o calendário, vimos como foi a dinâmica do pagamento, percebemos que estávamos indo bem e, aí, antecipamos”, disse o presidente da Caixa Econômica Federal, Rodrigo Guimarães.
Da mesma forma que ocorreu com a antecipação dos saques e transferências referente a primeira parcela do auxílio, pode ocorrer com as próximas parcelas. A ação permitiu que a antecipação do calendário fosse de até 14 dias para alguns grupos de contemplados.
Caso os usuários sigam o mesmo padrão de movimentação resultante da distribuição da primeira parcela, a Caixa poderá adiantar o pagamento das próximas parcelas.
No entanto, vale ressaltar que esta medida só é aplicada para os cidadãos que não recebem o auxílio do Bolsa Família. Este grupo pode sacar o benefício no mesmo dia de depósito. Sendo assim, confira os calendários atualizados do auxílio emergencial: