Auxílio de R$ 5,1 mil: inscrição acaba HOJE (26/07); veja como solicitar

Auxílio de R$ 5,1 mil: inscrição acaba HOJE (26/07); veja como solicitar

Prazo para inscrição no Auxílio Reconstrução acaba exatamente nesta sexta-feira (26), e muita gente ainda não recebeu o saldo

Termina exatamente nessa sexta-feira (26), o prazo para que prefeituras de municípios do Rio Grande do Sul enviem os dados de usuários que precisam receber o Auxílio Reconstrução no valor de R$ 5,1 mil. Este é o benefício voltado para as pessoas que foram vítimas do desastre no estado.

De acordo com as informações de governo federal, 444 cidades gaúchas estão oficialmente com o selo de reconhecimento federal da situação de emergência ou de calamidade pública. Todos esses municípios podem enviar os dados de usuários que foram atingidos para o governo federal.

O cadastro

O Auxílio Reconstrução do Rio Grande do Sul funciona de maneira trifásica. Primeiro, as prefeituras precisam enviar os dados dos atingidos para o governo federal. É justamente esse cadastramento que chega ao fim nessa sexta-feira (26).

Nessa primeira etapa, os atingidos não podem fazer muita coisa a não ser esperar que as suas prefeituras enviem os dados para o governo federal. Se a sua prefeitura ainda não enviou essas informações, é importante pressionar a sua gestão municipal para que ela realize o envio.

Em um segundo momento, os usuários terão que confirmar esses dados no site criado pelo governo federal para o Auxílio Reconstrução. A terceira fase é justamente a avaliação dessas informações pela Caixa Econômica Federal, o banco responsável por esses pagamentos.

O Auxílio-Reconstrução

Ainda tomando como base as informações do governo federal, é possível dizer que mais de 340 mil famílias do Rio Grande do Sul já receberam o Auxílio Reconstrução. Elas receberam mais de R$ 1,6 bilhão dos cofres públicos.

Curiosamente, a cidade que mais registrou benefícios pagos não foi Porto Alegre. De acordo com o governo federal, a cidade de Canoas, localizada na região metropolitana do estado, concentra o maior número de beneficiários, com cerca de 78 mil moradores aptos ao recebimento.

Quem pode se inscrever no Auxílio

De acordo com informações do governo federal, podem receber o benefício os seguintes grupos:

  • famílias do Rio Grande do Sul que estejam desabrigadas ou desalojadas;
  • residentes em áreas efetivamente inundadas, parcial ou totalmente, ou danificadas por enxurradas ou deslizamentos em decorrência dos eventos climáticos no estado.

Para além disso, o cidadão também precisa ter endereço indicado em uma das mais de 300 cidades que estão em situação de calamidade pública ou de emergência oficialmente reconhecida pelo governo federal.

Além de residir em uma das cidades contempladas, o cidadão também tem que cumprir outras regras para o recebimento do auxílio de R$ 5,1 mil. Por isso é importante atentar para a consulta ao seu nome, que está sendo aberto neste dia 27 de maio, no site oficial do programa.

Como saber se a prefeitura enviou meu dado?

De acordo com o governo federal, qualquer pessoa que foi atingida pelas chuvas no Rio Grande do sul pode entrar no site oficial do Auxílio Reconstrução com a senha do sistema gov.br.

Através deste sistema, o cidadão vai conseguir entender se os dados da sua família foram enviados pela prefeitura, ou não. Vale lembrar que as prefeituras têm até o dia 12 de julho para realizar o envio.

“Recomendamos que acesse o sistema periodicamente. Além disso, sugerimos que baixe o aplicativo do GovBr em seu celular e o mantenha atualizado”, diz o governo federal.

Auxílio de R$ 5,1 mil: inscrição acaba HOJE (26/07); veja como solicitar
Certifique-se se acessar apenas o site oficial do Auxílio Reconstrução. Imagem: Reprodução

Situação no Rio Grande do Sul

Como dito, o Rio Grande do Sul acabou de passar pelo maior desastre ambiental de sua história. De acordo com informações da Defesa Civil local, mais de 180 pessoas morreram, e dezenas de milhares ficaram desabrigadas ou desalojadas.

O Auxílio Reconstrução faz um pagamento único de R$ 5,1 mil, ou seja, não se trata de um benefício continuado, como acontece com o Bolsa Família, por exemplo.

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