O Ministério da Saúde aumentou de R$ 500 para R$ 755, o que corresponde a 51%, o valor do auxílio concedido a pessoas com transtorno mental que ficaram internadas por longo tempo em hospitais psiquiátricos e de custódia.
“A estratégia busca favorecer a ampliação da rede de relações destas pessoas e o seu bem-estar, além de estimular o exercício pleno dos seus direitos civis, políticos e de cidadania, fora da unidade hospitalar”, diz a nota do ministério.
Cabe esclarecer que o benefício visa estimular a reinserção social e bem-estar de pessoas que ficaram dois ou mais anos internadas de forma ininterrupta.
Ainda mais, o auxílio faz parte do programa De Volta para Casa, que já atendeu cerca de 8 mil pessoas em 20 anos, segundo os dados do ministério em agosto de 2023.
A saber, no ano passado, o ministério criou um departamento para tratar sobre a saúde mental, focado em retomar a habilitação de novos serviços e recompor os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e dos Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT).
Em complemento, além do auxílio, uma outra estratégia para ampliar o acesso à saúde mental é a construção de unidades de atendimento.
Então, o novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) prevê 150 novos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) em todas as regiões do país, o que permitirá atendimento de 13,4 milhões de pessoas.
Falando em saúde mental, cabe mencionar que as pessoas que sofrem eventos climáticos traumáticos, como o que ocorreu por consequência das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, são afetadas em alto nível.
O psiquiatra Jorge Jaber, membro fundador e associado da International Society of Addiction Medicine e associado à World Federation Against Drugs, reforça que as tragédias climáticas afetam a saúde mental das pessoas, tanto as que perdem parentes e amigos, além de bens, quanto os profissionais e voluntários que se esforçam para fazer salvamentos e, muitas vezes, não conseguem.
Na área específica de psiquiatria, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) criou um link para que especialistas do Brasil inteiro possam ajudar a população gaúcha, seja por atendimento presencial, com profissionais que estão mais próximos do evento, ou à distância, pelas mídias sociais.
Por fim, o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul modificou também uma determinação para que os médicos, nesse período, tal como ocorreu na época da pandemia de covid-19, possam emitir receituário controlado.
Com informações da Agência Brasil