Desde o início do Auxílio Brasil o Governo Federal vem prometendo zerar a fila de espera. Isto é, pessoas que possuem direito de receber o benefício, mas que aguardam a análise do governo.
Então, para este janeiro de 2022, o Governo Federal anunciou que serão 17,5 milhões de famílias beneficiárias, o que significa o fim da fila.
Antes, o programa social atendia cerca de 14 milhões de brasileiros. Portanto, a nova inclusão representa mais 3 milhões de famílias participantes da medida.
Além disso, o valor médio do benefício continuará com a quantia extra, ou seja, em um valor mínimo de R$ 400 para todos que participam. Isso significa que mesmo aqueles que teriam direito a um valor menor, de acordo com as regras originais do Auxílio Brasil, poderão contar com essa quantia mínima.
Assim, o investimento do Governo Federal será de R$ 7,1 bilhões por mês.
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Pagamentos se iniciam em 18 de janeiro
Neste ano, os pagamentos do Auxílio Brasil começam no dia 18 de janeiro, de acordo com o calendário específico. Dessa forma, os novos participantes deverão conferir o último dígito de seu NIS (Número de Identificação Social) para saber o dia de seu depósito.
Nesse sentido, é importante lembrar que o Número de Identificação Social se encontra no cartão de cada titular.
Assim, a possibilidade de saque ou crédito em conta bancária ocorrerá nos seguintes dias:
- 18 de janeiro: para quem tem NIS de final 1.
- 19 de janeiro: NIS de final 2.
- 20 de janeiro: NIS de final 3.
- 21 de janeiro: NIS de final 4.
- 24 de janeiro: NIS de final 5.
- 25 de janeiro: NIS de final 6.
- 26 de janeiro: NIS de final 7.
- 27 de janeiro: NIS de final 8.
- 28 de janeiro: NIS de final 9.
- 31 de janeiro: NIS de final 0.
Para quem começa a receber agora deve se lembrar que os pagamentos serão nos dez últimos dias úteis do mês. Portanto, é sempre possível prever com certa segurança quando os depósitos acontecerão. Raras são as vezes em que esta regra é diferente.
Novos participantes receberão mensagens
De acordo com o Ministério da Cidadania, as novas três milhões de novas famílias já estão sendo notificadas de sua inclusão desde a última semana.
Desse modo, as famílias recebem duas cartas da Caixa Econômica Federal. Na primeira, haverá informativo com orientações sobre o programa social. Já na segunda carta, os beneficiários terão acesso ao Cartão Auxílio Brasil.
Essas notificações são enviadas para os endereços que as famílias informaram no momento de sua inscrição. Por isso, se não receberam nenhuma carta, é importante conferir no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), se os dados foram atualizados.
Com o Cartão Auxílio Brasil, então, as famílias poderão sacar toda a quantia que recebem do programa. Além disso, este virá no nome do Responsável Familiar, aquele que representou toda a família no momento do cadastro.
Veja o que mais a família pode fazer com o Cartão Auxílio Brasil:
- Movimentar os valores por meio do aplicativo Caixa Tem
- Pagar contas por meio de boletos
- Realizar transferências bancárias
- Conferir seu estrato no mesmo aplicativo
- Fazer comprar por meio de QR Code (um tipo de código de barras)
Por fim, é importante alertar que as famílias precisam retirar seus valores da conta dentro de 120 dias que o receberam, ou seja, quatro meses. Caso contrário o valor voltará para o Governo Federal.
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Mais famílias poderão entrar no Auxílio Brasil
Assim como mais três milhões de famílias entraram no programa, é possível que existam mais entradas e saídas.
Isso ocorre porque, a cada mês algumas famílias deixam de cumprir os critérios de participação. Portanto, precisam sair da medida. Essa saída pode ser porque a renda familiar subiu ou por outros motivos.
Quando isso acontece, então, a vaga poderá ser preenchida por uma nova família que espera a análise do Governo Federal. Contudo, é importante lembrar que o Auxílio Brasil possui um orçamento fixo. Isso significa, então, que apenas irá cobrir gastos para uma quantidade específica de pessoas. Assim, novas inclusões apenas acontecerão com exclusões.
Ademais, o Ministério da Cidadania indica que a seleção acontece de forma automática pelo Sistema de Benefícios ao Cidadão (Sibec). Esta, portanto, leva em conta a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário do programa.
Por fim, é sempre importante lembrar de atualizar os dados do Cadastro Único, para não perder o Auxílio Brasil apenas por questões de cadastro.
Para continuar no programa é necessário cumprir com regras
Além dos critérios de participação do benefício, este estabelece algumas regras para que a família permaneça recebendo seus valores. Portanto, devem ter:
- Frequência escolar mensal mínima de 60% para crianças de quatro e cinco anos de idade
- Frequência de 75% para as de seis a 21 anos
- Observância do calendário nacional de vacinação do Ministério da Saúde
- Acompanhamento nutricional de crianças com até sete anos incompletos
- Acompanhamento do pré-natal para as gestantes
O objetivo destas regras é de incentivar que estes cidadãos acessem políticaspúblicas de assistência social, educação e saúde.
A saída do programa é estimulada
A partir da regra de emancipação, o Governo Federal continuará pagando o Auxílio Brasil para famílias que já estavam no programa, mas que subiram de renda.
Contudo, esta permanência terá o limite de até 24 meses, ou seja, de dois anos. Desse modo, os cidadãos terão segurança e apoio do governo enquanto constroem sua autonomia financeira.
A intenção é que as família realmente possam sair do Auxílio Brasil, pois não precisarão mais dele.
Quais são os estados com mais inclusões no Auxílio Brasil?
Conforme dados do Ministério da Cidadania, a inclusão de novas família ocorreu em todos os estados e no Distrito Federal.
Além disso, segundo a Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc), a região Nordeste tem 47,3% dos beneficiários do Auxílio Brasil. Isto é, o que significa cerca de 8,3 milhões de famílias.
Assim, no período de dezembro de 2021 a janeiro de 2022, a região recebeu a inclusão de 1,18 milhão famílias no programa. Isto é, 38,5% das inclusões no país.
Por fim, o órgão também apresentou os estados que mais possuem beneficiários depois das inclusões deste mês, quais sejam:
- Bahia, com 2,16 milhões depois das inclusões. Antes, em dezembro de 2021, o número era de 1.852.381.
- São Paulo, com 2,14 milhões em janeiro de 2022. Na parcela anterior, eram 1.661.124 famílias.
- Pernambuco, com 1,39 milhão atualmente. Antes das inclusões eram 1.183.116.
- Minas Gerais, com 1,38 milhão. Em dezembro eram 1.119.493 famílias.
- Rio de Janeiro, com 1,28 milhão. Antes eram 965.551.
- Ceará, com 1,27 milhão. Em dezembro, 1.902.124 famílias recebiam o benefício.