A partir da próxima segunda-feira (18), as aulas presenciais da rede pública estadual de São Paulo serão obrigatórias. O comunicado foi anunciado hoje (13) pelo governador do estado, João Doria. A princípio, a medida vale apenas para as escolas estaduais.
Em relação às particulares, o Conselho de Educação deverá definir um prazo para que se cumpra a regra. Juntamente com elas, os colégios municipais que possuírem conselhos municipais de Educação próprios definirão as regras de retorno.
Ao contrário das demais, todas as outras instituições, com exclusão do ensino superior, precisarão seguir a determinação do governo estadual. Alguns grupos como gestantes, puérperas e crianças e jovens que apresentarem atestado médico poderão ficar em casa.
De acordo com o secretário de Educação, Rossieli Soares, o ensino remoto continuará para esses alunos, já que pessoas do grupo de risco não devem se expor muito. Portanto, caso o indivíduo possua alguma comorbidade ou documento médico, não deve ir à escola.
No caso específico das universidades, o retorno às aulas presenciais ainda está em discussão internamente e deve ser anunciado em breve.
As máscaras ainda são obrigatórias e só permite-se a sua retirada para alimentação. Ainda conforme o secretário, as refeições das escolas acontecerão preferencialmente em horários intercalados.
Até o início de novembro, os estudantes deverão manter um distanciamento de um metro pelo menos. As escolas que não puderem efetivar essa separação utilizarão um esquema de revezamento para que não ocorram aglomerações.
A princípio, a partir do dia 3 de novembro, esse afastamento não será mais obrigatório e o revezamento não poderá mais acontecer.
Histórico da educação com a pandemia no estado de São Paulo
Devido à pandemia de covid-19, as atividades escolares no estado de São Paulo foram temporariamente suspensas em março de 2020. Em setembro do mesmo ano, as escolas foram reabertas para a aplicação de atividades de reforço.
Conforme os casos de covid-19 foram aumentando no estado em março de 2021, as escolas fecharam novamente em sua totalidade. Em abril, elas reabriram, permitindo apenas a presença de 35% dos alunos.
No mês de agosto, todos os estudantes poderiam retornar às escolas, porém sua presença não era obrigatória.
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*Esta matéria é uma apuração de Elaine Patricia Cruz, repórter da Agência Brasil.