À medida que a população de estrelas do mar em um determinado habitat diminui, isso afeta as outras espécies na mesma área. Por exemplo, certas espécies ajudam a controlar a população local de ouriços-do-mar.
Conforme as estrelas do mar morrem, a população de ouriços do mar explode fora de controle. Os ouriços-do-mar então pastam as florestas de algas marinhas, um importante habitat marinho e tem potencial para sequestrar carbono e reduzir os níveis de poluição.
Algumas espécies de estrelas do mar também são conhecidas como espécies-chave em seus habitats.
Sua existência é crítica para a saúde do ecossistema como um todo, porque eles fornecem recursos essenciais para outras espécies dentro do habitat ou controlam a população de espécies que poderiam dominá-lo.
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Em algumas áreas, certas espécies de estrelas do mar parecem estar desenvolvendo adaptações rápidas para lidar com as ameaças.
Os cientistas compararam o DNA retirado de estrelas do mar antes e depois do maior surto da doença considerada mortal para as espécies, ocorrido em 2013. Eles encontraram evidências de “microevolução”, indicando que a espécie estrela ocre / roxa (Pisaster ochraceus) respondeu a este evento extremo passando por uma rápida mudança genética.
Após uma taxa de mortalidade de 81% entre 2012 e 2015, diferenças genéticas significativas foram encontradas na população sobrevivente. Também houve um aumento na densidade de juvenis de estrelas do mar.
Esta pode ser uma ocorrência isolada e, embora promissor para esta espécie em particular, os resultados não indicam necessariamente que todas as espécies de estrelas do mar serão capazes de responder e se recuperar rapidamente das ameaças ambientais.
Ações ainda precisam ser tomadas para proteger as espécies de estrelas do mar e seus habitats.
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