Belarus vive uma crise desde o ano de 2020, após ocorreram fraudes nas eleições presidenciais do país.
Devido à atualidade da crise e a sua relação com a União Europeia, é muito provável que o tema seja cobrado em questões de atualidades da prova do ENEM e das provas dos vestibulares.
Dessa forma, para que você garanta um alto desempenho nos seus exames, o artigo de hoje trouxe um resumo com tudo aquilo que você precisa saber sobre a crise em Belarus.
Belarus é um país cujo nome oficial é República da Bielorússia. A nação se localiza no leste do continente europeu e fazia parte da extinta União Soviética (URSS).
O país possui pouco mais de 207 mil quilômetros quadrados de extensão territorial e sua população é de aproximadamente 9 milhões e quinhentos mil habitantes.
Belarus declarou a sua independência no ano de 1990 e a consolidou em 1991, com a dissolução da URSS.
A nação possui, ainda, uma democracia representativa como forma de governo, ainda que o sistema funcione apenas na teoria.
Desde que foi eleito, o primeiro presidente do país, Alexander Lukachenko, permanece no poder, tendo sido eleito por seis mandatos consecutivos, chegando a 27 anos no comando do país.
As últimas eleições ocorreram em agosto de 2020. Porém, protestos começaram logo após o anúncio da vitória de Lukachenko, uma vez que os revoltosos afirmavam que fraudes teriam acontecido nas eleições federais.
Para reprimir os manifestantes, a polícia passou a usar munição de verdade ao invés de balas de borracha, ocasionando a morte de alguns manifestantes e ferimentos em centenas.
Svetlana Tikhanovskaya foi a candidata de oposição. Uma grande mobilização ocorreu em Belarus para viabilizar a eleição de Tikhanovskaya, sendo considerada a maior mobilização desde a independência da União Soviética.
No entanto, para decepção de seus eleitores, o comitê eleitoral declarou que Tikhanovskaya teria obtido apenas 10% dos votos e que o presidente teria conseguido 80% dos votos, o que causou uma verdadeira revolta entre a população.
A União Europeia decidiu não reconhecer o resultado das eleições e a vitória de Lukachenko e, dessa forma, estabeleceu uma série de sanções contra Belarus e seu presidente.
Por sua vez, como forma de retaliação, Lukachenko ameaçou liberar a entrada de refugiados no pais, o que poderia se configurar como uma porta de entrada para os mesmos na Europa, causando verdadeira crise para todos os países da comunidade europeia.
A crise não foi resolvida até o presente momento.