Após um ano do pico da pandemia de Sars-CoV-2, o Brasil ainda registra o aumento de taxas de ocupação de leitos de enfermarias e UTI em muitas cidades. Desde o início, o anúncio das restrições gerou protestos e polarizou o debate público.
Após o início da campanha de vacinação em muitas cidades, as pessoas passaram a questionar a necessidade de manter os protocolos de saúde, como o uso de máscaras e o distanciamento físico, por exemplo.
Imunização não dispensa a necessidade dos protocolos contra a covid-19
De acordo com os cientistas, devido à situação atual do vírus no país, é preciso manter as duas medidas em paralelo, a vacinação e os outros protocolos. A vacinação por si só não é suficiente para impedir que o vírus se espalhe.
O Sars-CoV-2 é um vírus resistente, de forte disseminação, e que possui alto índice de mutação, o que produz uma série de novas variantes. Por isso, muitos países optaram pelo lockdown para conter o vírus.
No Brasil, os estados que optaram por essa medida foram muito criticados por uma pequena parcela da população que foi contrária à decisão. O argumento para explicar essa negativa é de que os impactos econômicos do isolamento são maiores do que os benefícios à saúde pública. A ideia é de que a restrição de contato social deveria se dirigir apenas a pessoas dos grupos de risco da covid-19. Os demais poderiam retomar a normalidade.
Estes argumentos, contudo, se mostraram equivocados por diversos motivos. Em primeiro lugar, todos os países que aplicaram medidas de isolamento social têm se mantido em patamares relativamente baixos de infecção. Os dados da OMS afirmam que, sem as restrições, a comunidade infectada poderia chegar a cerca de 80% da população mundial.
Além disso, um retorno à normalidade precisa considerar questões como logística, transporte e abastecimento para garantir condições das pessoas retomarem os trabalhos de modo seguro e, assim, dar início à recuperação da economia nos países.
E aí? Gostou do texto? Então deixe aqui o seu comentário!
Veja 5 filmes do Oscar 2021 para estudar para o seu vestibular.