Nos últimos tempos um dos assuntos que tem tomado conta da mídia é a guerra comercial entre EUA e China. Por conta disso, pode ser um dos temas tratados em questões em vestibulares e no ENEM. Provavelmente constará na prova de atualidades e geografia.
Para início de conversa, importante dizer que estamos falando de duas super potências. Os Estados Unidos surgem como a maior economia do mundo. Ao mesmo tempo, o país enxerga a China como grande ameaçadora de sua soberania.
Conheça um panorama acerca da temática!
No ano de 1949 acontece a Revolução Chinesa liderada pelo líder Mao Tsé-Tung e o Partido Comunista Chinês que implementam um Estado comunista no país.
Com isso, a China se aproxima da URSS e se distancia dos EUA, isso tudo no contexto da Guerra Fria que foi um conflito comercial e ideológico entre EUA E URSS.
Nesse contexto, o líder chinês pede ajuda a Stalin, líder soviético, para iniciar uma política de crescimento econômico rural e industrial com rapidez, o que ficou conhecido como “Grande Salto Adiante”.
Todavia, o plano não deu certo e milhares de chineses morreram de fome por causa das explorações do Estado. Além disso, com a morte de Stalin na década de 60 e a reformas implementadas pela URSS, a China decide romper com os soviéticos.
A China então começa a olhar para o Ocidente como uma grande oportunidade de negócio. E com isso inicia-se uma reforma econômica realizada por Deng Xiaoping, que liderou o país entre 1978 e 1992.
O líder chinês afirmou que a China estava se convertendo ao “Socialismo de mercado”. Contudo, as mudanças se deram apenas no campo econômico, pois a China continua como um país bem fechado em termos políticos e sociais.
Com as reformas implementadas, milhares de empresas multinacionais chegam à China e milhares de produtos ficam conhecidos por serem “Made in China”.
Além do crescimento industrial, a saber, houve o investimento em infraestrutura, educação e tecnologia, o que tornou a China em uma grande potência econômica no continente asiático no início dos anos 2000.
Porém, muitos especialistas frisam que esse crescimento rápido e robusto se deu às custas de muita exploração ambiental, social, imposição cultural e intervenção do Estado por meio de uma ditadura.
Com o passar dos anos e o grande avanço tecnológico a China começa a andar com suas próprias pernas desenvolvendo produtos com tecnologia nacional e isso foi visto como ameaça pelos EUA.
As empresas chinesas estão dominando o mercado mundial com a exportação de matérias primas como a soja e o ferro. Além disso, bens de consumo como materiais eletrônicos e roupas.
E por isso, começam a ser vistas como ameaças a empresas ocidentais que controlavam oligopólios de certos mercados desde a Revolução Industrial.
Em decorrência disso, os EUA tiveram déficit comercial em relação a China atualmente. O déficit comercial nada mais é que a diferença do volume exportado entre os dois países. Neste contexto então, inicia-se a chamada Guerra Comercial.
No intuito de reverter os seguidos déficits o presidente americano Donald Trump, começou a criar sanções para taxar vários produtos chineses.
Essas medidas foram tomadas para deixar os produtos da China mais caros e incentivar o povo americano a comprar produtos nacionais. Em resposta o governo chinês também impôs tarifas a produtos americanos e boicotou a importação de alguns produtos.
A China foi além, proporcionando a desvalorização da sua própria moeda “Yuan” com a intenção de baratear ainda mais seus produtos e estimular a exportação. Os Estados Unidos acusaram a China de manipulação cambial.
As tensões entre os dois países continuam com provocações e trocas de farpas em temas envolvendo a Pandemia do Novo Coronavírus. Portanto, vale muito a pena ficar antenado nesse assunto para os vestibulares e para o ENEM.
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