Há uma década, os países do Oriente Médio e do norte da África passaram por uma série de revoltas que têm consequências até hoje. As pessoas saíram às ruas para protestar contra os governos autoritários e contra as péssimas condições sociopolíticas a que estavam submetidas.
Assim, a população de países como Egito, Líbia, e Tunísia marcaram presença nesse movimento que ficou conhecido como Primavera Árabe.
O que foi a Primavera Árabe?
O nome Primavera foi escolhido por transmitir a ideia de um novo florescer das democracias populares. Além disso, a escolha foi também uma alusão à Primavera dos Povos e a Primavera de Praga, do século XVIII. O aspecto marcante dessa mobilização foi o uso das redes sociais. Por meio das redes, as pessoas conseguiram furar a censura dos governos mais repressivos e dar visibilidade e corpo às manifestações.
As causas para desencadear a insatisfação popular foi a dura perseguição política e a violência das ditaduras. Impostas, elas causavam uma crise generalizada e afetava profundamente os centros urbanos. A crise econômica de 2008 agravou ainda mais a situação, fazendo disparar as taxas de inflação e desemprego, o que deixou milhões de pessoas em desamparo.
As revoltas tiveram origem na Tunísia, após o suicídio de um comerciante que havia sido humilhado e roubado pelas próprias autoridades policiais da região.
Como resposta a este fato, milhares de pessoas tomaram as ruas em um grande protesto, acusando o então presidente, Zine el-Abidine Ben Ali, de corrupção. Posteriormente, o resultado pôde ser visto no mês de janeiro de 2011, quando o ditador se viu forçado a deixar o país.
Essa atitude inspirou pessoas de outros países ao redor que compartilham dos mesmos problemas e do mesmo sentimento de abandono e frustração diante de seus líderes. Assim, a ideia era de recuperar a democracia e liberdade e acabar com ações corruptas e pouco transparentes por parte dos governos.
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