Economia

ATENÇÃO! Decisão isenta totalmente o IPVA para para veículos antigos; confira

Recentemente, o Senado Federal aprovou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tem gerado repercussão significativa: a isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para veículos com 20 anos ou mais de fabricação.

A proposta, defendida pelo senador Cleitinho, obteve 66 votos a favor durante o primeiro turno e 65 no segundo, enfrentando apenas quatro votos contrários em ambas as ocasiões.

A intenção por trás dessa iniciativa é incluir na Constituição Federal a isenção do IPVA para os veículos mais antigos.

Se aprovada também pela Câmara dos Deputados, essa medida estará alinhando a legislação federal com muitos estados que já adotam regras similares para isentar veículos antigos desse imposto.

Antes de tudo, é importante entender que o IPVA é um tributo que incide sobre a propriedade de veículos automotores e varia conforme o estado brasileiro.

Assim sendo, seu cálculo leva em consideração fatores como o valor venal do veículo, sua idade e as alíquotas estabelecidas pelas autoridades tributárias estaduais.

Com a isenção proposta, os proprietários de veículos com mais de 20 anos poderão ser beneficiados com uma redução significativa de custos anuais.

Se você está se perguntando sobre as implicações dessa mudança e deseja entender melhor as especificações do IPVA, como é calculado e como essa isenção pode afetar o seu bolso, vem conosco!

Continue lendo o texto abaixo para esclarecer assim todas essas questões e ficar por dentro das últimas atualizações legislativas relacionadas a esse importante imposto.

Informações iniciais sobre questões problemáticas sobre o IPVA

PEC para a isenção do IPVA para carros antigos foi aprovada. Imagem: Canva.

A disparidade entre os estados brasileiros em relação à isenção do IPVA para veículos antigos é notável, revelando uma diversidade significativa nas políticas tributárias.

Alguns estados como São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul isentam veículos com mais de 20 anos desse imposto.

Todavia, em outros como Amazonas, Bahia e Rio de Janeiro essa vantagem é estendida a carros com mais de 15 anos de fabricação.

No entanto, é preocupante o fato de que apenas Minas Gerais e Pernambuco não possuem regras específicas de isenção.

Dessa forma, se evidencia uma lacuna que demonstra a necessidade de uma ação legislativa nacional.

A necessidade de medidas do Congresso Nacional para assegurar a justiça fiscal e proteger a capacidade econômica dos proprietários de veículos antigos é evidente diante dessa diversidade normativa.

É importante ressaltar que a tributação, especialmente através do IPVA, exerce um impacto considerável nas finanças da população de baixa renda.

Portanto, políticas que busquem aliviar essa carga tributária são essenciais para promover uma distribuição mais equitativa do ônus fiscal.

Uma pesquisa recente conduzida pelo Sindipeças revelou que a frota de veículos em circulação no Brasil atingiu seu maior índice de antiguidade desde 1995.

De 2020 a 2021, registrou-se um notável aumento na quantidade de veículos com mais de 20 anos, passando de 2,5 milhões para 3,6 milhões.

Este crescimento exponencial da frota de veículos mais antigos apresenta desafios para as políticas de impostos sobre a propriedade de veículos. Isso se dá especialmente em relação ao o IPVA.

Diante deste contexto, é essencial compreender o que é o IPVA e como ele funciona, algo que será abordado a seguir.

Entendendo o IPVA 2024: o que é e como funciona

O Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) é uma taxa obrigatória cobrada de todos os proprietários de veículos automotores no país.

Assim, o tributo abrange desde carros e motos até caminhões e outros veículos motorizados que circulam por vias terrestres.

Sua função principal é gerar recursos destinados a diversas áreas de interesse público, tais como saúde, educação e segurança.

Além disso, é importante ressaltar que o IPVA é um imposto estadual, o que significa que sua cobrança e gestão variam de acordo com as leis de cada estado.

Uma característica peculiar deste tributo é que metade do valor arrecadado é repassado para o município onde o veículo está registrado. Dessa forma, a arrecadação contribui para o financiamento de projetos locais.

É válido destacar que não existe uma legislação que obrigue os estados ou municípios a direcionarem integralmente os recursos provenientes do IPVA para a construção ou manutenção de estradas e asfaltos.

Embora essas sejam áreas frequentemente beneficiadas, os fundos também podem ser destinados a uma variedade de outros fins, de acordo com as necessidades e prioridades governamentais.

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E o cálculo? Como é elaborado?

Ao calcular o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), é fundamental considerar dois elementos essenciais: a alíquota determinada pelo estado e as características específicas do veículo em questão.

Cada estado brasileiro possui autonomia para estabelecer a taxa a ser aplicada sobre o valor do veículo, conforme estipulado pela legislação vigente.

Algumas unidades federativas adotam uma taxa baseada na Tabela FIPE, uma referência reconhecida para determinar os valores médios dos automóveis no mercado nacional.

Além disso, a alíquota pode variar de acordo com a categoria do veículo. Isso porque abrange desde carros de passeio até motocicletas, caminhões e ônibus, cada um sujeito a uma alíquota específica.

Para realizar o cálculo do IPVA do seu veículo, é necessário identificar o valor correspondente na Tabela FIPE e a alíquota estabelecida pelo estado de registro do automóvel.

Com essas informações em mãos, é simples aplicar a porcentagem correspondente sobre o valor do veículo.

Para exemplificar, suponhamos que um indivíduo resida em São Paulo e possua um automóvel avaliado em R$45 mil na Tabela FIPE, com uma alíquota estadual de 4% para veículos dessa categoria.

Aplicando a fórmula de cálculo: R$45 mil x 4% = R$1.800. Portanto, o valor do IPVA seria de R$1.800.

Ressalta-se que este é apenas um exemplo ilustrativo do processo de cálculo desse imposto. Recomenda-se sempre consultar o site oficial do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de sua região para obter informações precisas sobre o valor a ser pago.