O governo federal está lançando um novo programa de incentivo para microempreendedores individuais (MEI), especialmente aqueles que são titulares do Bolsa Família ou que trabalham como prestadores de serviços autônomos.
De acordo com informações apuradas pela imprensa, aqueles que optarem por se formalizar como MEI terão acesso a crédito financeiro para impulsionar seus empreendimentos.
É importante destacar que, essa iniciativa faz parte dos esforços do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para promover o desenvolvimento econômico e a inclusão financeira, oferecendo oportunidades concretas para pequenos empresários crescerem e prosperarem.
Dessa forma, ao abrir um MEI, os beneficiários do Bolsa Família poderão se beneficiar de financiamentos e créditos que os ajudarão a expandir seus negócios e melhorar sua situação financeira.
Se você faz parte do Bolsa Família e possui um pequeno negócio ou trabalha como autônomo, esta é uma excelente oportunidade para você.
Não perca a chance de obter mais informações e esclarecer todas as suas dúvidas sobre este programa de crédito.
Continue lendo para descobrir todos os detalhes importantes e dar o próximo passo rumo ao sucesso do seu empreendimento.
Programa de Microcrédito do MEI oferece oportunidade aos inscritos do Bolsa Família
O Ministério do Empreendedorismo e Microempresa, em colaboração com o Ministério da Fazenda, Desenvolvimento e Assistência Social, e a Casa Civil, está desenvolvendo um programa inovador de microcrédito destinado aos beneficiários do Bolsa Família.
Segundo informações apuradas pelo Globo, o presidente Lula expressou concordância com a ideia de fomentar o empreendedorismo entre os inscritos no programa Bolsa Família, reconhecendo-o como um meio eficaz de retirá-los da condição de pobreza.
A intenção é que, a médio ou longo prazo, esses empreendedores se tornem autossuficientes, reduzindo sua dependência do auxílio governamental.
O programa está delineado da seguinte forma:
- Os inscritos no Bolsa Família que já operam empreendimentos informais serão convidados a regularizar suas atividades comerciais;
- Ao formalizarem seus negócios como Microempreendedor Individual (MEI), terão acesso a linhas de crédito para investir em seus empreendimentos;
- Um acompanhamento será oferecido a esse público, se propondo a contribuir para a estabilização de seus negócios, bem como, para a sustentabilidade financeira, de modo que, ao alcançarem independência econômica, possam ser gradualmente desvinculados do programa Bolsa Família, abrindo espaço para novas famílias necessitadas.
De acordo com dados do Sebrae, cerca de metade das 20 milhões de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza no país estão envolvidas em empreendimentos informais.
O objetivo é estabelecer parcerias com essa instituição para oferecer crédito a esse público-alvo, impulsionando a formalização e o crescimento de seus negócios.
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Mas é possível iniciar na modalidade e continuar recebendo o benefício?
Muitos beneficiários do programa Bolsa Família se perguntam se é possível abrir um Microempreendedor Individual (MEI) sem comprometer o recebimento do auxílio.
A resposta é sim, de acordo com a legislação vigente. Entretanto, é importante compreender as nuances desse processo.
Conforme as diretrizes do Bolsa Família, não há uma proibição explícita quanto à abertura de um MEI.
Todavia, o titular do benefício deve estar ciente de que existem limitações em relação ao faturamento permitido. Para permanecer elegível ao programa, a renda por pessoa do grupo familiar não pode ultrapassar R$ 218.
Se a renda familiar aumentar para meio salário mínimo por pessoa, há a possibilidade de continuar no programa, porém sujeito à Regra de Proteção.
Isso significa que, mesmo com o aumento da renda, ainda é viável receber o Bolsa Família, embora possa haver ajustes nos valores recebidos.
De acordo com dados do governo federal, cerca de 44% dos beneficiários do Bolsa Família que recebem renda superior a R$ 800 estão envolvidos em atividades empreendedoras informais.
Isso inclui desde a produção e venda de alimentos caseiros até a confecção artesanal de peças de vestuário.
Portanto, empreender como MEI pode ser uma alternativa para formalizar essas atividades e, ao mesmo tempo, garantir a continuidade do benefício do Bolsa Família.
“Muitos empreendedores estão na informalidade hoje para não perder o Bolsa Família. Quem for empreendedor e se formalizar não vai sair do Bolsa Família a princípio, terá uma transição. Será uma transição diferente da que temos para quem arruma um emprego. Será crédito assistido. Não tem perigo, vamos dar o crédito para ele empreender, não para qualquer consumo”, pontuou Décio Lima, presidente do Sebrae, ao Globo.