Descubra por que a nota de 200 reais está se tornando uma raridade no Brasil!
Após dois anos desde seu lançamento, dados do Banco Central revelam que essa cédula é agora mais escassa do que a de 1 real.
Com apenas 28% das notas em circulação, sua presença é superada até pela cédula de menor valor.
Enquanto as notas de 100 e 50 reais dominam o mercado, a de 200 reais fica em posição menos expressiva.
Sua importância durante a pandemia, seu design peculiar e seu papel na economia nacional são aspectos que merecem destaque.
Será que ela vai valer muito no futuro?
Notas de 200 reais estão sendo esquecidas
Há dois anos e meio, o Brasil recebia uma nova integrante para a família do Real: a nota de 200 reais.
Com o lobo-guará estampado em sua face, essa cédula chegou gerando expectativas e discussões, principalmente nas redes sociais.
Porém, uma análise recente do Banco Central revela algo surpreendente: a nota de 200 reais é agora mais rara do que a cédula de 1 real.
De acordo com os dados divulgados pelo Bacen, a quantidade de notas de 200 reais em circulação hoje representa apenas cerca de 28% do total produzido, somando um valor aproximado de R$ 24,953 bilhões.
Esse montante equivale a 124,765 milhões de notas. Surpreendentemente, esse número é superado pela quantidade de notas de 1 real em circulação, totalizando 148,658 milhões de unidades.
A família das cédulas do Real é composta por diversas denominações, mas é notável o destaque das notas de 100 reais e 50 reais, com mais de 1,7 bilhão de unidades cada uma em circulação.
A nota de 200 reais, por sua vez, aparece em uma posição menos expressiva, ocupando o oitavo lugar no ranking de circulação.
As notas de 200 reais, com seu tom cinza e a representação do lobo-guará, é parte da Segunda Família de Cédulas do Real, criada em 2010.
Além de ser um elemento monetário, essa cédula também se tornou um item de colecionador, despertando interesse entre os aficionados por numismática.
Lançamento da nota de 200 reais teve grande impacto
O lançamento da nota de 200 reais em meio à pandemia de Covid-19 teve como objetivo facilitar a movimentação financeira no país.
A demanda por dinheiro em espécie aumentou devido às incertezas e necessidades causadas pelo contexto sanitário.
Muitas famílias e empresas optaram por acumular reservas em dinheiro, impulsionando a produção e circulação da nova cédula.
Segundo o presidente do Banco Central na época do lançamento, Roberto Campos Neto, a medida foi crucial para garantir o acesso da população a itens de consumo básico.
Com a redução das transações presenciais no comércio, o ritmo de retorno das cédulas à rede bancária diminuiu, evidenciando a importância das cédulas físicas para o funcionamento da economia, especialmente em momentos de crise.
A nota de 200 reais, com sua presença marcante na Segunda Família de Cédulas do Real, é mais do que uma simples unidade monetária.
É um símbolo da diversidade econômica do país e um reflexo das circunstâncias que moldam a demanda por dinheiro em espécie.
Embora possa ser considerada “sumida” em meio às demais cédulas, seu papel no contexto financeiro brasileiro é inegavelmente relevante.
Essas notas podem se valorizar no mercado de colecionadores?
Sim, é possível que as notas de 200 reais se valorizem entre colecionadores.
Sua raridade e o interesse crescente na numismática podem impulsionar seu valor.
Coleções de notas antigas e raras são procuradas por entusiastas, aumentando a demanda por essas cédulas.
Como a nota de 200 reais é relativamente nova e já está se tornando escassa, é provável que seu valor aumente ao longo do tempo.
No entanto, é importante lembrar que a valorização depende de diversos fatores, incluindo a condição da nota e a demanda do mercado de colecionadores.