De repente, o mundo precisou se adaptar à nova realidade de restrições impostas pela pandemia da covid-19 e todos os setores precisaram passar por uma reinvenção para se manterem ativos durante o período. Com as igrejas a situação não foi diferente. Para manter essa conexão entre a fé e os fiéis, as igrejas passaram a procurar alternativas nos meios digitais para que se fizessem presentes no dia a dia de seus membros.
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Em um primeiro momento, as lives explodiram e viraram sucesso absoluto. Essa foi a forma segura que os ministérios encontraram para que os membros ficassem juntos, mesmo distantes fisicamente. Porém, as lives apesar de úteis, dependem das redes sociais e só oferecem o culto, o que dificulta as operações das igrejas.
É preciso lembrar que a outros papéis exercidos pelos religiosos, como células, murais de oração, doações, notícias e até mesmo as interações entre os frequentadores e pastores. Com isso, outras alternativas surgiram para suprir a falta do presencial, como os aplicativos próprios de cada Igreja.
De acordo com o co-fundador do InPeace App, Filipe Coelho, o uso de aplicativos em igrejas não é algo tão recente assim. A empresa, que desenvolve apps do tipo, já operava nos Estados Unidos e na Europa desde 2019. Mas foi a pandemia que fez esse mercado se expandir, principalmente no Brasil, onde a empresa atende igrejas em todos os estados.
Ao todo, são mais de 6 mil igrejas parceiras que já utilizam os serviços da InPeace. Além do Brasil, a multinacional está presente na Espanha, Portugal, EUA, Chile, Inglaterra, Japão, México, Colômbia, Angola, Suíça, Guatemala, Itália e África do Sul. Os próximos passos estão traçados em um sólido plano de expansão para outras regiões norte americanas e também para o continente africano.
Apesar das restrições já terem acabados em diversos países, a tendência digital tem mostrado que veio para ficar, agindo com um facilitador na gestão e aproximação com os membros e visitantes. É mais um canal de contato direto e constante com quem está presente na Igreja. Além disso, serve como um facilitador na participação, acolhimento e engajamento da fé das pessoas.
“Acredito que a pandemia acelerou um processo que já vinha acontecendo com a Igreja, do aumento do investimento em tecnologia e conectividade. O alto investimento e o retorno que as igrejas tiveram em participação dos membros e aumento de capilaridade, são fatores que dificilmente serão deixados de lado depois da volta do culto e reuniões presenciais”, afirma André Vargas, também co-fundador da InPeace App.
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Outra vantagem do super app é servir como um braço da igreja, aproximando os fiéis da comunhão. Além disso, os relatórios gerados pela plataforma dão uma visão mais clara do desenvolvimento e até mesmo do engajamento espiritual dos membros, facilitando a interação e gestão.
Entre as vantagens de uma igreja ter um aplicativo exclusivo está a praticidade de reunir diversos serviços em um só e resolver variadas questões de maneira rápida, descomplicada e sem burocracia, por isso esse tipo de tecnologia vem conquistando cada vez mais pessoas ao redor do mundo.
No caso do InPeace, por exemplo, ele permite transmitir os cultos com qualidade e segurança, montar um mural de orações para que os fiéis compartilhem os seus pedidos e realizar eventos através de uma funcionalidade. Ele também oferece um espaço mais seguro para realizar doações, permitindo a transferência de dinheiro via cartão de crédito, Pix ou PicPay
“Para ajudar as igrejas durante a pandemia e nesse retorno gradativo aos cultos, nós disponibilizamos a ferramenta de eventos, que vai embarcada na nossa plataforma para que as igrejas possam registrar o número de membros e visitantes que desejam para os cultos de acordo com as regras sanitárias em vigor”, conta Hudson Chamon, outro co-fundador da InPeace App.
Ele diz que essa ferramenta foi útil também para os eventos online, uma vez que os presenciais não eram possíveis. Com a nossa solução de eventos também é possível a realização de um evento híbrido com participantes presenciais e online.