O CadÚnico (amplamente conhecido que o Cadastro Único) serve como ponto de partida para acessar o Bolsa Família e outros benefícios sociais. Recentemente, houve uma grande demanda de pessoas vulneráveis em busca de se inscreverem no sistema após o anúncio de novidades no programa social.
O Cadastro Único é um sistema governamental que concentra informações sobre a população brasileira em situação de vulnerabilidade social. Ao se cadastrar nessa base de dados, é possível participar de programas como o Bolsa Família.
CadÚnico fornece acesso a muitos benefícios sociais
É importante destacar que o CadÚnico é destinado exclusivamente a cidadãos de baixa renda. Durante o processo de cadastro, é necessário fornecer informações sobre moradia, ocupação profissional, renda, escolaridade e outros detalhes.
A maior demanda por cadastro no Cadastro Único foi motivada pelas mudanças anunciadas pelo Governo Federal em relação ao Bolsa Família. Segundo a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o requisito para inclusão no programa é uma renda familiar mensal per capita de até R$ 218.
Uma vez que a família faz parte do programa Bolsa Família, cada membro do grupo familiar tem direito a um benefício individual de R$ 142. Portanto, quanto maior for a família, maior será o valor total recebido.
Regras do Bolsa Família foram alteradas provocando filas em todo o Brasil
No caso de famílias pequenas, o Governo Federal estabeleceu uma nova regra. O valor mínimo que cada família pode receber pelo Bolsa Família é de R$ 600. Dessa forma, mesmo que o benefício individual não atinja a parcela fixa, a diferença será complementada todos os meses.
O documento também estabelece critérios para qualificação, elegibilidade, seleção e concessão do Bolsa Família. Esses processos são essenciais para garantir o cumprimento das diretrizes e utilizar o CadÚnico e a renda limite como referência para as famílias cadastradas no programa.
É válido ressaltar que o Cadastro Único desempenha um papel fundamental como porta de entrada para o Bolsa Família. Esse sistema contém informações detalhadas sobre condições de moradia, número de membros da família, renda, escolaridade, ocupação profissional e outros aspectos.
Portanto, é crucial manter os dados atualizados no sistema. A atualização é obrigatória a cada dois anos, contados a partir da data de inscrição inicial, e sempre que houver mudanças na composição familiar. Isso inclui alterações de endereço, telefone, renda, nascimentos, óbitos e outras informações relevantes.
Regras e as alterações
As regras do Bolsa Família atualizadas são as seguintes:
- Realização de acompanhamento pré-natal;
- Cumprimento do calendário nacional de vacinação;
- Acompanhamento do estado nutricional das crianças menores de 7 anos;
- Frequência escolar mínima de 60% para crianças de 4 a 5 anos e de 75% para beneficiários de 6 a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica;
- Manter o Cadastro Único sempre atualizado, pelo menos a cada 24 meses.
Famílias abaixo da linha de pobreza
O relançamento do Bolsa Família contribuiu para a saída de 18,5 milhões de famílias da linha de pobreza em junho, conforme dados exclusivos do Ministério do Desenvolvimento Social. Os maiores avanços ocorreram em São Paulo (2,2 milhões), Bahia (2,2 milhões), Rio de Janeiro (1,6 milhão), Pernambuco (1,4 milhão) e Minas Gerais (1,3 milhão). As famílias deixam a faixa de pobreza quando começam a receber mais de R$ 218 per capita.
- AC – 101.410;
- AL – 479.063;
- AM – 549.979;
- AP – 108.207;
- BA – 2.260.504;
- CE – 1.298.677;
- DF – 148.200;
- ES – 263.510;
- GO – 438.806;
- MA – 1.056.212;
- MG – 1.387.793;
- MS – 176.094;
- MT – 224.675;
- PA – 1.174.165;
- PB – 592.746;
- PE – 1.488.470;
- PI – 528.472;
- PR – 512.855;
- RJ – 1.632.513;
- RN – 442.428;
- RO – 113.180;
- RR – 57.046;
- RS – 537.609;
- SC – 190.622;
- SE – 370.868;
- SP – 2.254.736;
- TO – 133.275;
- BRASIL – 18.522.115.