Economia

Aneel proíbe corte de luz na pandemia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) voltou a proibir o corte de luz durante a pandemia, medida semelhante foi adotada no ano passado. Desta vez, devem ser beneficiadas apenas famílias de baixa renda. A iniciativa deve se estender até 30 de junho.

Outra medida foi que a Aneel também proibiu excluir algum beneficiário da tarifa social. Veja aqui os critérios e como se inscrever para a tarifa social. 

Além de pessoas beneficiadas pela Tarifa Social, unidades ligadas a saúde não devem ter qualquer corte de luz como hospitais, locais de armazenamento da vacina e outros locais com equipamentos essenciais a vida.

A iniciativa da proibição do corte na luz na pandemia deste ano foi motivada pela segunda onde da Covid-19 no país, porém é mais restrita que no ano passado quando todas as residências e serviços esseciais foram beneficiados.

Corte de luz e 2° onda da pandemia

O Brasil atingiu 303,7 mil mortes devido a Covid-19 está semana. No Sistema Único de Saúde (SUS) são milhares de casos que chegam para atendimento todos os dias e falta de leito já é uma realidade nacional.

Ainda nesta quinta-feira (25) o Brasil registrou recorde com quase 100 mil novos casos de Covid em um dia.  Neste cenário, a vacinação em massa ainda não é realidade. Apenas 6,65% da população brasileira já foi vacinada.

Neste cenário, as famílias de baixa renda estão sem o auxílio emergencial desde dezembro do ano passado, o benefício só deve voltar a ser pago em abril, mas com um valor bem inferior. 

Mães consideradas chefes de família, por exemplo, recebem R$ 375 o limite máximo do benefício previsto para ser pago por mais quatro meses.

Impacto na suspensão do corte de luz na pandemia

Segundo o diretor da Aneel Sandoval Feitosa, a iniciativa deve ter um impacto para 60 milhões de pessoas, porém isso não deve ter grande impacto na receita das distribuidoras, porque uma parcela já tem subsídios.

“A ação teria um impacto máximo de 2% na receita das distribuidoras, entretanto beneficiaria cerca de 25% da nossa população”, disse.

A resolução foi aprovada e divulgada nesta sexta-feira (26) e, de acordo com Feitosa, deve auxiliar as principais famílias atingidas pelos efeitos econômicos causados pela pandemia da Covid-19.