O analfabetismo funcional é um dos grandes obstáculos que o Brasil enfrenta quando se trata de educação.
Embora os níveis de alfabetização tenham melhorado um pouco, esse problema tem sido um dos maiores desafios não só dos últimos anos, mas das últimas décadas.
Por demandar um debate tão essencial, é um tema que pode ser cobrado em vestibulares e no ENEM. Portanto, é importante que você entenda o que é e como ele está presente na sociedade. Veja a seguir um panorama geral!
O analfabetismo cultural pode ser definido por algumas razões, são elas:
O problema é mais grave do que se imagina. Segundo especialistas, o analfabetismo cultural está presente em todas as faixas escolares, inclusive no ensino superior.
Segundo o INAF – Indicador de Analfabetismo Funcional os níveis de alfabetização podem ser classificados em quatro níveis:
1 – Analfabetos: Pessoas que não conseguem ler, escrever. Também não conseguem reconhecer símbolos ou signos escritos
2 – Alfabetizados em nível rudimentar: Consegue ler e escrever palavras simples e alguns números.
3 – Alfabetizados em nível básico: Consegue ler, escrever, compreender palavras, locuções e formações frasais. Além disso, consegue aplicar conhecimentos matemáticos e interpretação de gráficos.
4 – Alfabetizados em nível pleno: Escrita, leitura e interpretação apurados. Possui ótimo conhecimento de números.
Ainda segundo o INAF, os níveis analfabetos e alfabetizados em nível rudimentar, podem ser classificados como analfabetos funcionais.
O analfabetismo funcional pode estar ligado a diversas causas como, por exemplo:
Há muita discussão em volta do tema, justamente para mitigar ou acabar com o problema. Como não é fácil extingui-lo do dia para a noite, soluções de médio e longo prazo são as mais indicadas, segundo especialistas.
Uma medida que sempre está presente nas pautas é o investimento em educação pública básica de qualidade. Porém, existe uma lacuna entre o repasse de verbas do governo federal, para estados e municípios.
Algumas pessoas dizem que a federalização do ensino básico público, poderia ser uma saída, visto que as universidades públicas são quase unanimidades no quesito qualidade.
Outras medidas mais simplórias, mas que podem ajudar a dar um efeito positivo, é o incentivo a leitura. Além disso, dar liberdade das pessoas aprenderem as palavras além do significado e sim em qual contexto ela pode ser utilizada.
Leia também outro artigo especial para se aprofundar sobre o tema:
https://noticiasconcursos.com.br/dicas/analfabetismo-no-brasil/