Durante esta semana, muitos brasileiros estão participando do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).
Devido ao cenário da Pandemia, o exame vem sendo realizado em duas etapas, através da prova impressa, aplicada entre 17 e 24 de janeiro e a versão digital, que ocorre nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.
Além de se preparar intelectualmente para o exame, outros cuidados devem ser priorizados, a fim de garantir um melhor desempenho durante a prova; e a alimentação é um deles.
Não só para o ENEM, como em qualquer outro tipo de avaliação, seja um vestibular ou concurso público, o ideal é preparar o organismo para munir o corpo de energia, além de prevenir possíveis transtornos gastrointestinais.
A ingestão de alimentos específicos pode estimular diferentes reações, que vão desde melhoras na memória a maior concentração.
Refeições pré-provas
Antes de recorrer aos benefícios nutritivos de cada alimento para aprimorar as faculdades intelectuais, é importante se atentar para escolhas leves e se possível, manter este estilo de nutrição pelo mesmo durante toda a semana, que antecede o exame.
Ao optar por pratos mais leves, o organismo não precisa gastar tanta energia na digestão, garantindo assim, mais disposição e ânimo para a hora da prova. Além disso, evitar o consumo de alimentos pesados nestes dias pode prevenir diversos transtornos digestivos, desde a má digestão como também, a intoxicação alimentar.
Mas vale ressaltar, que não só o consumo de alimentos inadequados resulta em distúrbios digestivos, outro fator muito comum para causar esses prejuízos à saúde é a ansiedade. O estado afeta todo o sistema gastrointestinal provocando dores, mal-estar no abdômen, diarreia e azia.
Alimentos chaves para preparar o organismo para as provas
Visto a necessidade de priorizar refeições leves, a fim de evitar consequências negativas à saúde gastrointestinal, o ideal é optar por alimentos naturais com funcionalidades estratégicas para o corpo e mente.
Incluir no cardápio hortaliças de coloração verde-escura , como exemplo brócolis, espinafre e couve, ajuda a turbinar a memória. Isto porque esses vegetais concentram um mix de substâncias parceiras do sistema nervoso.
Já para controlar a ansiedade, a aposta vai para as oleaginosas, com a castanha do Pará. Rica em selênio e em propriedades antioxidantes, a castanha pode reduzir os níveis de inflamação, geralmente elevados no estado de ansiedade, além de prevenir danos celulares.
E para os estudantes ou concurseiros, que sofrem com a falta de concentração, aumentar o consumo de peixes de água fria, com o salmão, promove estímulos cerebrais importantes para garantir o foco.
O salmão contém quantidades elevadas de ácido graxo, o popular ômega-3. Esta substância estimula a sinalização entre neurônios e a síntese de neurotransmissores, resultando na condução do impulso nervoso e logo, a interpretação das mensagens no cérebro.
Além da alimentação leve com estes alimentos funcionais, a hidratação também deve ser reforçada, já que a desidratação pode afetar negativamente o desempenho cognitivo.