A partir de janeiro, o Programa Bolsa Família está emitindo alertas às famílias sobre a possibilidade de bloqueio caso irregularidades sejam identificadas no CPF ou no Cadastro Único (CadÚnico). Esse alerta é especialmente direcionado às famílias que precisam atualizar suas informações.
No mês passado, mais de 21 milhões de famílias receberam o benefício do Bolsa Família, com uma média de pagamento de R$ 680. No entanto, atualmente, aproximadamente 20 mil pessoas estão enfrentando problemas relacionados ao CPF e ao CadÚnico.
– Dados desatualizados na Receita Federal
– Falta de justificativa de voto
– Duplicidade de CPFs
– Pendências com o Imposto de Renda
– Discrepância na titularidade
Para identificar e regularizar essa situação, é possível realizar a verificação e as devidas correções por meio do site da Receita Federal.
É crucial realizar essa regularização dentro de seis meses para evitar o cancelamento definitivo do cadastro. Os beneficiários que apresentam irregularidades serão notificados através do aplicativo do Bolsa Família ou da Caixa Econômica Federal (CEF).
É possível realizar os procedimentos de identificação e regularização de forma simples, tanto online quanto presencialmente.
Em janeiro, o Bolsa Família estabeleceu novos critérios. Ministros aprovaram um relatório conjunto contendo medidas propostas pelo Governo Federal para combater fraudes no programa. Entre essas propostas, estão o aprimoramento dos controles de coleta de dados por meio de autodeclaração, a criação de um sistema de avaliação periódica dos dados e o aumento da supervisão e orientação aos municípios.
Existem possibilidades de cancelamento do Bolsa Família para aqueles que não atualizaram suas informações no CadÚnico, para aqueles envolvidos em práticas fraudulentas ou que não estejam cumprindo as regras de permanência no programa.
Além disso, o Bolsa Família pode passar por diferentes estágios em relação aos benefícios concedidos, como suspensão e veto, cada um com suas próprias implicações. No entanto, é importante ressaltar que, mesmo após a suspensão ou veto, os beneficiários ainda terão uma oportunidade de regularizar sua situação junto ao Centro de Referência em Assistência Social (CRAS).
Portanto, o governo estabelece algumas diretrizes para a elegibilidade ao Bolsa Família.
– A família deve apresentar uma renda per capita considerada dentro dos parâmetros de pobreza ou extrema pobreza, com a nova legislação definindo um limite de renda de até R$ 282 por pessoa.
– Além disso, é essencial que a família mantenha seus dados atualizados no Cadastro Único, que é a base de informações do governo sobre pessoas em situação de vulnerabilidade.
Contudo, em relação às condições para a manutenção do benefício, o governo estipulou que os beneficiários terão responsabilidades adicionais, tais como:
– Garantir que crianças entre 4 e 5 anos de idade mantenham uma frequência escolar mínima de 60%;
– Assegurar uma frequência escolar mínima de 75% para jovens entre 6 e 18 anos de idade, assim como para aqueles que não concluíram a educação básica;
– Realizar o acompanhamento pré-natal para gestantes;
– Manter em dia as carteiras de vacinação de todos os membros da família.