Recentemente o Governo Federal anunciou mudanças importantes no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, definidos pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), visando promover melhores condições para o acesso à moradia no país.
Como o órgão é responsável por definir a aplicação dos recursos do FGTS, o conselho decidiu ampliar o valor máximo dos imóveis que podem ser financiados dentro das diretrizes do programa.
Essa mudança busca contemplar uma parcela maior da população, permitindo que famílias de diferentes faixas de renda possam ser beneficiadas pelo Minha Casa, Minha Vida.
Além disso, houveram reduções nas taxas de juros aplicadas nos financiamentos destinados às famílias de baixa renda.
Outra importante decisão tomada pelo conselho foi o aumento do subsídio direcionado à habitação popular. Assim, a partir de agora, realizar o sonho de comprar a sua casa própria ficou mais fácil!
Para você entender tudo sobre essa novidade que tem feito a alegria de muitos brasileiros, organizamos nesse texto muitas informações relevantes. Ao final da leitura você terá esclarecido várias dúvidas sobre o Minha Casa, Minha Vida.
Novos valores para o financiamento de imóveis no Minha Casa, Minha Vida
Em uma recente reunião, o conselho tomou a decisão de aumentar o valor máximo dos imóveis contemplados nas faixas 1, 2 e 3 do Minha Casa, Minha Vida.
Especificamente, o limite para os imóveis na faixa 3 foi ampliado de 264 mil para 350 mil reais. Essas habitações são destinadas a famílias com renda mensal entre 4,4 mil e 8 mil reais.
É importante ressaltar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia discutido e apoiado esse aumento. Essa medida abrange todo o território nacional, beneficiando famílias em diferentes regiões do país.
Com isso, prevê-se que a alteração proporcione a abertura de 57 mil novas oportunidades de emprego na categoria 3, das quais 40 mil poderão ser preenchidas até o final do ano de 2023.
Já para as faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida, destinados a famílias de renda mais baixa, o novo limite máximo estabelecido é de 264 mil reais, o que representa um aumento em relação ao limite anterior de 190 mil reais.
Além disso, é importante ressaltar que o valor do teto está relacionado ao tamanho dos municípios. Em geral, quanto menor a população de um município, menor será o limite estabelecido.
Essa variação também ocorre dependendo se o município é uma grande metrópole nacional ou uma capital regional, por exemplo.
Faixas de renda do programa
Vale mencionar ainda que, os limites da faixa de renda do Minha Casa, Minha Vida também foram atualizados. Mesmo assim, espera-se ainda uma ampliação na faixa 3, passando de 8 mil para 12 mil. Essa proposta foi mencionada pelo presidente Lula, em uma entrevista.
Enfim, confira se os critérios de renda estipulados são cumpridas pelo perfil da sua família. Assim, você poderá desfrutar dos benefícios desse financiamento.
- Primeira Faixa: Destinada a famílias cuja renda mensal não ultrapasse dois salários mínimos, o que corresponde a um total de R$ 2.640 para o ano de 2023;
- Faixa 2: Voltada para famílias com rendimento mensal entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400;
- Faixa 3: Direcionada a famílias com renda bruta mensal entre R$ 4.400,01 e R$ 8 mil.
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Outras alterações no programa Minha Casa, Minha Vida
Como mencionamos, além da ampliação do teto de financiamento do Minha Casa, Minha Vida, bem como a atualização da faixa de renda, houveram outras mudanças positivas:
Redução na taxa de juros
Antes de tudo, vale mencionar que a queda nas taxas de juros do programa são destinados a famílias com uma renda mensal de 2 mil reais. Dessa forma, no Norte e no Nordeste do país, a taxa foi reduzida de 4,25% para 4% ao ano.
Por outro lado, para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a taxa de juros para famílias com a mesma renda mensal foi ajustada de 4,5% para 4,25%.
Aumento do subsídio disponibilizado
Por fim, o conselho decidiu ampliar o subsídio oferecido às famílias que se encontram nas faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida.
Para ser mais específico, a faixa 1 é destinada a famílias com renda mensal de até 2.640 reais, enquanto a faixa 2 é para famílias com renda de até 4.400 reais mensais.
O subsídio é um mecanismo do programa que funciona como um desconto, aplicado com base na renda familiar e na localização do imóvel.
De acordo com a nova regra estabelecida, o valor máximo do subsídio foi aumentado de 47.700 para até 55.000 reais.