Pense na poluição do ar, e as imagens de tráfego paralisado em uma nuvem de fumaça e incêndios florestais lançando uma fumaça escura provavelmente virão à sua mente. Mas existem muitas outras formas menos perceptíveis de poluição do ar que merecem nossa atenção. Um deles é a agricultura.
A agricultura, especialmente o tipo que cria animais para consumo humano, tende a ser conhecida como emissora de metano, um potente gás de efeito estufa trinta vezes mais forte que o dióxido de carbono. Porém, também é um degradador agressivo da qualidade do ar.
Há pesquisas que afirmam que a agricultura é responsável por cerca de metade da poluição do ar dos países ocidentais (partículas finas causadas pelo homem) e que a principal fonte no setor agrícola é a amônia gerada por gado e fertilizantes (que vem de dejetos animais) – não maquinário pesado, como alguns podem pensar.
A amônia reage com poluentes de veículos, usinas de energia e outras fontes para formar partículas finas, afetando não apenas as fazendas rurais, mas também soprando em cidades populosas mais distantes.
O esterco do gado gera a maior parte da amônia da agricultura, bem como uma variedade de outros poluentes prejudiciais – é por isso que a carne, os laticínios e outras produções pecuárias constituem uma das cinco principais fontes de mortes por poluição do ar, com um impacto maior do que o escapamento do caminhão”.
Não é apenas a amônia que é um problema; outros gases nocivos, como o sulfeto de hidrogênio, foram associados a problemas neurológicos, incluindo instabilidade de humor, depressão e doenças, bem como níveis elevados de asma em crianças que moram nas proximidades.
Qual é a solução?
A maneira como os fazendeiros criam animais e cuidam da terra pode afetar a qualidade do ar. O uso de poços cobertos profundos em vez de lagoas anaeróbicas para armazenar uma pasta de esterco pode evitar que grande parte dele seja expelido.
Ajustar as fórmulas dos alimentos, usar a quantidade mínima de fertilizante necessária no campo e empregar mais safras rotativas podem contribuir para melhorar a qualidade do ar.
E também precisamos adicionar a “redução do consumo de carne” a essa lista. Quando compramos carne barata no supermercado, estamos impulsionando a demanda pela produção de carne industrializada, que está por trás de grande parte dessa poluição do ar.
Ao comer menos carne (ou abandoná-la completamente), menos animais precisam ser criados, criados e abatidos, o que significa menos esterco.
Comprar carne de alta qualidade de produtores cujos métodos de cultivo são mais afinados com a natureza (ou seja, pastagem rotativa em áreas que podem se beneficiar do estrume e estimular o reflorestamento).
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