África Portuguesa: aquilo que você precisa saber para as suas provas
As regiões africanas dominadas por Portugal ficaram conhecidas como “África Portuguesa” e foram uma das principais fontes de renda da Coroa portuguesa por séculos.
O assunto pode ser cobrado em questões de história dentro das mais variadas provas do país, como nos vestibulares e na prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Assim, para que você consiga estudar da melhor forma possível, o artigo de hoje preparou um resumo sobre a África Portuguesa. Vamos conferir!
África Portuguesa: introdução
O termo “África Portuguesa” é usado para denominar, como mencionamos, os territórios africanos que foram colonizados pelos portugueses durante os séculos XV e XVI. Dentre eles, podemos citar: Angola, Príncipe, São Tomé, Guiné-Bissau, Cabo Verde e Moçambique.
Nos dias de hoje, esses países possuem o português como língua oficial e fazem parte da organização Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) .
África Portuguesa: contexto histórico
A partir do século XV, Portugal queria criar novas relações mercantilistas para comercializar produtos e também encontrar fontes de riquezas. Dessa forma, começa a busca por novas colônias em outros continentes.
Em meio às Grandes Navegações, os portugueses estabelecem o primeiro contato com a África ao criaram uma nova rota que os permitia contornar a África e chegar até a Índia. Nesse período, os portugueses estabeleceram uma série de feitorias (postos de comércio) no litoral africano e criam fortes para abastecer as embarcações de Portugal e para comercializar produtos com os nativos.
Depois disso, no século XVI, os portugueses iniciariam a praticar em grande escala o tráfico de nativos que, sem dúvidas, foi a atividade que mais rendeu lucros à Coroa portuguesa. Aqueles que seriam escravizados e utilizados como mão-de-obra seriam direcionados para os engenhos de açúcar localizados na América Portuguesa, na ilha de São Tomé e na Ilha da Madeira.
África Portuguesa: independência
O movimento de independência das colônias portuguesas na África ganhou força no século XX, quando os países que possuíam colônias passaram a sofrer fortes pressões para conceder a independência dos seus domínios.
Os habitantes dos territórios colonizados criaram a Frente Revolucionária Africana para a Independência Nacional, a qual tinha como objetivo conseguir a independência das colônias de Portugal com a luta armada.
As independências foram reprimidas pelo Salazarismo, governo ditatorial de Portugal que se colocava contra esses movimentos. Assim, as colônias ficarão finalmente livres somente nos anos 70, quando a Revolução dos Cravos coloca fim ao regime de Salazar.