O pássaro azul, que marcou época como uma das logos mais famosas do planeta, vai deixar de existir oficialmente como logomarca do Twitter. A decisão foi anunciada pelo CEO da empresa, Elon Musk na noite deste domingo (23). A mudança, aliás, já começou a ser concretizada. Ao menos na versão web da rede social, a nova logo já está visível.
A logomarca do Twitter passa a ser, portanto, um “X”. O motivo? Ninguém sabe. Ao menos até a publicação deste artigo no início da tarde desta segunda-feira (24), nem Musk e nem nenhum outro funcionário da empresa deram mais explicações sobre o significado da nova marca de uma das redes sociais mais populares do planeta.
Analistas lembram que no momento em que o Twitter foi comprado, aquele movimento já representou uma mudança de marca para o mercado. O novo dono registrou a empresa dentro do sistema da Xcorps, que faz parte do seu grupo de mídia. Assim, é natural que Musk queira inserir a sua marca neste site.
A vida de Elon Musk também tem relação direta com a letra X. SpaceX, por exemplo, é uma das suas marcas mais famosas. Na Tesla, o modelo de carro mais vendido também é o X. Além disso, um dos filhos de Musk também foi batizado com o nome X Æ A-XII Musk. Segundo ele, se pronuncia apenas “X”.
Série de mudanças
Desde que se tornou CEO da marca, Elon Musk vem concretizando uma série de mudanças na rede social. Boa parte delas são polêmicas. Em um primeiro momento, por exemplo, ele decidiu retirar o chamado selo de verificado para as pessoas que eram consideradas relevantes dentro do site em questão.
Logo depois de uma série de reclamações, o bilionário voltou atrás da decisão, e decidiu retomar o sistema de verificação do selo para alguns grupos específicos da rede, como presidentes, governadores e ministros de estado. Contas com mais de 1 milhão de seguidores também seguiram com o selo azul. Os demais interessados precisam pagar uma mensalidade.
Musk também criou uma nova regra de limite de visualizações do sistema do site. Com a decisão, o usuário só tinha o direito de ver uma determinada quantidade de postagens por dia. Logo depois de uma série de reclamações, o CEO voltou atrás e decidiu aumentar este limite, mas manteve a limitação como um todo.
Desde que assumiu o cargo, Musk também vem apostando em uma série de demissões em massa dos funcionários da rede social nos Estados Unidos. Parte destes trabalhadores dizem que a demissão também pode resultar em problemas no funcionamento da marca, que vem sofrendo com instabilidades nas últimas semanas.
Apesar das críticas, analistas já indicam que mais mudanças estão se aproximando para a rede social. Musk já sinalizou que pretende transformar o Twitter em uma espécie de “super aplicativo”. Segundo ele, a ideia é fazer com que o site se torne algo a mais, com mais funcionalidades em breve.
“X é o estado futuro de interatividade ilimitada – centrado em áudio, vídeo, mensagens, pagamentos/banco – criando um mercado global para ideias, bens, serviços e oportunidades. Alimentado por IA, o X conectará todos nós de maneiras que estamos apenas começando a imaginar”, disse uma das funcionárias da empresa.
Concorrente do Twitter
No meio de todas estas mudanças, o Twitter acabou ganhando um concorrente. Desenvolvido pela Meta, dona de sites famosos como Instagram, Facebook e Whatsapp, o Threads tem basicamente a mesma forma de interação que é usada pela rede de Elon Musk.
Depois de uma série de quebra de recordes, o Threads já começa a registrar uma queda no número de usuários ativos. Pesquisas mostram que a rede social contou com uma explosão de inscrições, mas boa parte das pessoas não voltou para seguir postando.