O último acordo ortográfico firmado entre o Brasil e demais países que têm o português como língua oficial passou a ser obrigatório no país no dia 1º de janeiro de 2016. Isso significa que todos os documentos formais devem passar a usar as novas regras estabelecidas pelo acordo. Desse modo, ao realizar provas de concursos, vestibulares e em quaisquer outros contextos de escrita, os estudantes devem empregar essas regras.
A ortografia é parte importante na análise de uma questão ou prova discursiva. Assim sendo, os erros ortográficos podem prejudicar muito a nota final do texto. No entanto, muitos ainda não se adaptaram aos novos usos e têm dúvidas em alguns pontos do novo acordo ortográfico. Um desses pontos é o dos acentos diferenciais.
Os acentos diferenciais não existem mais?
São acentos diferenciais aqueles que marcam a distinção entre palavras cuja grafia é igual, mas têm significados diferentes. Um bom exemplo disso é o verbo ter conjugado na terceira pessoa do presente do indicativo no plural e no singular. Quando conjugado no singular, usa-se tem, mas quando o verbo indica o plural, usa-se têm, com acento circunflexo marcando a distinção entre as palavras.
Leco tem um péssimo gosto para roupas. (verbo na 3ª pessoa do singular)
Beatriz, Pedro e Bia têm ótimos pais. (verbo na 3ª pessoa do plural)
Conforme o novo acordo ortográfico, alguns dos acentos diferenciais deixam de existir, no entanto, muitos outros permanecem, como é o caso do exemplo acima. Além do verbo têm, mantiveram os acentos diferenciais os verbos pôde e pôr. Desse modo, é preciso estar atento às exceções para não pecar na escrita de uma dessas palavras.
Veja casos de acentos diferenciais que não devem mais ser usados: pára, pêra, pêlo, e pólo. Agora essas palavras devem ser escritas sem o acento circunflexo: para, pera, pelo e polo.
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