No momento, o usuários da internet estão utilizando suas redes com o objetivo de solicitar que o Governo realize a abertura de novas inscrições para ingresso no auxílio emergencial. Mas será mesmo que isso será necessário, uma vez que o governo federal pretende lançar um novo programa?
Conforme já é de conhecimento da grande parte da população, o Governo Federal não abre novas vagas para o projeto em questão há mais de um ano. É justamente por isso que há esse pedido por parte das pessoas que mais precisam do benefício.
No entanto, é importante lembrar que o auxílio emergencial está muito próximo do fim, uma vez que a última parcela do programa (7ª parcela) está programada para este mês de outubro. Há toda uma expectativa pelo lançamento do Auxílio Brasil, programa que vai substituir o Bolsa Família.
Vale lembrar que o Governo Federal abriu inscrições para o Auxílio Emergencial ainda no início da pandemia no Brasil no ano passado. Naquela ocasião, eles selecionaram quase 70 milhões de pessoas para entrar no projeto. Logo depois, eles foram aplicando uma série de prorrogações, mas todas elas sem abrir novas candidaturas.
Depois de um espaço de três meses sem pagamentos este ano, o Governo Federal retomou os repasses para usuários no último mês de abril, mas sem novas entradas. Eles só pegaram as pessoas que já tinham recebido o dinheiro no ano passado. Isso acabou fechando a possibilidade para muita gente.
O Auxílio Brasil deverá ser pago para algo em torno de 17 milhões de pessoas a partir do próximo mês de novembro. Quem cravou essa informação foi o próprio Ministro da Cidadania, João Roma. Ele é o chefe da pasta que é responsável pelo programa.
Nos últimos dias, começaram a surgir algumas informações de bastidores sobre uma tentativa de mudança de data no programa em questão. Aliás, alguns aliados do Presidente estavam dizendo que ele poderia adiar um pouco mais esses repasses por causa da demora na aprovação de algumas pautas no Congresso Nacional.
Esse adiamento, no entanto, não vai acontecer. Pelo menos foi isso o que garantiu o Ministro João Roma nessa declaração. Com o início dos pagamentos do Auxílio Brasil confirmados para novembro, então dá para dizer, portanto, que o Bolsa Família, tal qual nós conhecemos agora, deve mesmo chegar ao fim neste mês de outubro.
Além dessa informação, o Ministro confirmou também que o valor mínimo do novo programa social vai mesmo ser de R$ 400. De acordo com ele, esse foi um pedido pessoal do próprio Presidente Jair Bolsonaro. Ele acabou vencendo, portanto, uma espécie de cabo de guerra com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, que queria pagar menos.
A ideia, portanto, é fazer com que o novo Bolsa Família turbinado chegue à casa de cerca de 17 milhões de pessoas. Seria um aumento de pouco mais de 2 milhões de indivíduos. Esses números seguiriam valendo por todo o ano de 2022, período em que as leis eleitorais impedem que o Governo faça mudanças em seus projetos sociais.
O Cadastro Único do Governo Federal é uma das principais ferramentas para a inclusão de famílias de baixa renda nos programas sociais do governo. Nesse sentido, medidas como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Tarifa Social de Energia Elétrica, por exemplo, utilizam a plataforma para efetuarem a inclusão de participantes.
Além disso, o Auxílio Brasil, novo programa social que deverá substituir o Bolsa Família a partir de novembro, também utilizará a plataforma. No entanto, ter inscrição no Cadastro Único não significa que sua participação em algum destes programas está garantida. Portanto, é necessário verificar as regras de cada medida.
A inscrição no Cadastro Único do Governo Federal somente poderá ocorrer de maneira presencial. Desse modo, o interessado deverá se dirigir ao local responsável pela realização do processo em sua localidade.
Geralmente, a inscrição é realizada nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e também nos postos de atendimento no Cadastro Único e do Programa Bolsa Família, nas prefeituras. Existem casos em que é necessário agendar o atendimento por meio de uma central.
O responsável por efetuar o cadastro de sua família, então, deverá possuir pelo menos 16 anos de idade e ser de preferência do sexo feminino. Essa pessoa será o responsável familiar.