De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), estima-se crescimento expressivo da atividade do sistema metroferroviário, bem como, a tecnologia eleva a eficiência energética dos veículos.
Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), prevê-se a maior parte da demanda de transporte sendo atendida pelo transporte rodoviário coletivo.
O aumento da importância do modo rodoviário coletivo comparativamente com o individual, a implementação de corredores de ônibus, além da priorização do transporte coletivo em vias preferenciais, também contribuem para a eficiência energética do sistema.
Conforme informações oficiais, a crescente eletrificação de ônibus urbanos também contribui na melhoria da eficiência do setor, com os licenciamentos anuais passando de algumas dezenas para 1,5 mil ao ano em 2031, elevando sua participação para 3,5%.
Mudanças de modo reduzem a intensidade energética da matriz de transporte de passageiros, com contribuições também de avanços tecnológicos, havendo melhorias significativas na eficiência energética dos veículos, destaca o PDE 2031.
Destaque para o crescimento da demanda de óleo diesel, etanol hidratado e querosene de aviação, informa o Ministério de Minas e Energia (MME).
A demanda por eletricidade cresce a uma taxa acelerada, mas continua pouco significativa na matriz de transportes. Além disso, o transporte rodoviário de cargas mantém sua alta representatividade, apesar do aumento expressivo do modo ferroviário.
Conforme informações oficiais do Ministério de Minas e Energia (MME), o óleo diesel para abastecimento de caminhões permanece com 34% da demanda total do setor de transportes.
A demanda do ciclo Otto avança, mas a gasolina perde participação para o etanol hidratado, em especial devido a políticas de incentivo aos biocombustíveis, como o RenovaBio.
De acordo com o PDE 2031, divulgado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), a cabotagem e o transporte hidroviário registram taxas de crescimento expressivas, mas ainda devem permanecer muito concentradas em granéis sólidos e líquidos, apesar de um aumento da cabotagem de contêineres como resultado de estímulos a esse tipo de movimentação.
A eletrificação de veículos ainda requer investimentos expressivos, tanto por parte de governos quanto da indústria automotiva e de setores de distribuição de energia e de serviços de mobilidade.
Desta forma, antes de 2030, tecnologias como a bateria e a célula combustível a hidrogênio não deverão deslocar parcelas significativas de demanda em razão da necessidade de insumos, investimentos e infraestrutura para que sejam economicamente viáveis ao consumo em larga escala.