A raridade é um dos fatores mais importantes que determinam o valor de uma moeda. Quando falamos em “raridade” estamos falando a respeito do quão difícil será encontrar uma peça específica. Uma das formas de medir essa raridade é pela tiragem da moeda, ou seja, a quantidade de exemplares que foram produzidos.
Moedas de baixa tiragem são especialmente valiosas para colecionadores, pois a quantidade limitada de exemplares disponíveis torna cada uma delas uma peça de destaque. Entenda, a seguir, o impacto da tiragem no valor das moedas, utilizando como exemplo a moeda de R$ 1 de 1999, que teve uma tiragem de apenas 3.840.000 unidades.
A tiragem de uma moeda refere-se ao número total de unidades fabricadas e colocadas em circulação. Moedas com tiragens elevadas são comuns e, portanto, menos valiosas, enquanto aquelas com tiragens limitadas são mais difíceis de encontrar, aumentando seu valor entre os colecionadores.
A moeda de R$ 1 de 1999 é um excelente exemplo de como a tiragem pode afetar o valor de uma moeda. Com uma tiragem de 3.840.000 unidades- segundo o catálogo do CCMBR – essa moeda é considerada de baixa tiragem no contexto das moedas brasileiras modernas.
Apesar de não ter erros de cunhagem ou ser comemorativa, uma unidade dessas possui valores notáveis no mercado numismático: R$ 10 em estado Muito Bem Conservado (MBC), R$ 47 em estado Soberbo (S), e R$ 158 em estado Flor de Cunho (FC), mais uma vez conforme a fonte citada.
Os valores de mercado – R$ 10 (MBC), R$ 47 (S) e R$ 158 (FC) – embora não sejam exorbitantes, são consideravelmente altos para uma moeda que, em teoria, é apenas mais uma unidade da circulação regular.
Para colecionadores, encontrar moedas de baixa tiragem pode ser uma atividade desafiadora. Essas moedas exigem um conhecimento detalhado das tiragens anuais e um olho atento para oportunidades em feiras de numismática, leilões e até em trocas diárias. A busca por essas moedas é uma parte fundamental da paixão pela numismática, adicionando um elemento de “caça ao tesouro” ao hobby.