De acordo com um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em 2022 quase R$ 11 trilhões foram movimentados via PIX. A entidade ainda informou que nesse período foram realizadas mais de 24 bilhões de transações, o que representa a média de 66 milhões de operações diárias.
As operações via PIX superam o cartão, cheque, TED e DOC juntos, o que indica que o sistema de pagamentos instantâneos é o meio de pagamento mais popular no país. Vale lembrar que já no primeiro mês de funcionamento, em novembro de 2020, o PIX ultrapassou as transações realizadas com o DOC e em janeiro de 2021, as operações via TED também foram superadas.
Para Isaac Sidney, presidente da Febraban, as operações via PIX continuam crescendo todos os dias. “Nosso levantamento mostra que a população está usando o Pix como meio de pagamento de menor valor, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta, fazendo com que o número de transações aumente em um ritmo acelerado. São pagamentos rotineiros do dia a dia, e desta maneira, o cliente evita o saque e transporte de dinheiro”, disse.
Outros meios de pagamento
Apesar do PIX ser muito utilizado em pagamentos do dia a dia, ou seja, para valores menores, o presidente da Federação Brasileira de Bancos informa que para transações de maiores valores, o TED ainda é o meio de pagamento mais utilizado. Vale lembrar que o PIX conta com alguns mecanismos de segurança que determinam um valor máximo diário de transferência.
Além do PIX, os brasileiros continuam utilizando com bastante frequência o cartão de crédito (18,2 bilhões) e débito (15,6 bilhões). O levantamento divulgado pela Febraban indica que o boleto também continua sendo bastante usado no país (4 bilhões).
Sobre o PIX
O PIX é um sistema de pagamentos instantâneos criado e gerido pelo Banco Central do Brasil, que permite a transferência de dinheiro entre contas bancárias em tempo real, de forma segura e prática. A ferramenta foi lançada em novembro de 2020, surgindo como uma alternativa aos meios tradicionais de pagamento, como boleto bancário,TED e cartões.
Como já dito anteriormente, o PIX funciona de maneira bastante prática. Para fazer uma transação, é preciso ter uma conta bancária em um dos bancos autorizados pelo Banco Central e cadastrar uma chave PIX, que pode ser o CPF, CNPJ, número de celular, e-mail ou uma chave aleatória. A partir daí, para fazer uma transferência, basta informar a chave PIX do destinatário e o valor que será transferido.
Uma das principais vantagens do PIX é a sua rapidez, já que enquanto as transferências via TED podem demorar algumas horas para serem concluídas, o dinheiro enviado via PIX cai na hora na conta do recebedor. Além disso, o sistema de pagamentos pode ser utilizado a qualquer hora do dia, inclusive aos fins de semana e feriados.
A gratuidade do sistema também conquista novos usuários todos os dias, já que outros meios de pagamento costumam cobrar algumas tarifas. Mais informações sobre o PIX podem ser obtidas nos canais oficiais do Banco Central.