A moeda rara de 1 real que pode valer mais de R$ 30 mil
Veja como identificar a moeda rara de 1 real que pode valer mais de R$ 30 mil, caso seja encontrada com este defeito
Já imaginou trocar uma simples moeda de 1 real por mais de R$ 30 mil reais em pouco tempo? Acredite, é possível. Ao menos é o que dizem os especialistas na área. Atualmente, o Brasil conta com dezenas de milhares de moedas raras, que estão em circulação em todas as regiões do país.
Uma delas, por exemplo, é a moeda de 1 real do ano de 1998. Trata-se de uma das peças mais cobiçadas por vários colecionadores ao redor do país. A boa notícia é que este exemplar ainda tem valor monetário, ou seja, ele pode ser encontrado em qualquer trocado, por exemplo.
Para identificar esta moeda de 1 real do ano de 1998, separamos abaixo as principais características da peça seguindo as indicações reveladas pelo Banco Central (BC).
- Novo Padrão Monetário 2º Família Diversos Metais;
- Plano Monetário: Padrão Real 2º Família (1998-atualmente);
- Período: República;
- Casa da Moeda: Rio de Janeiro;
- Diâmetro: 27mm;
- Peso: 7.84gr;
- Metal: Cuproníquel (núcleo) e Alpaca (anel);
- Borda: Serrilha intermitente;
- Reverso: Moeda;
- Desenho do Anverso: República voltada à esquerda, passando ao anel dourado, constituindo elemento de segurança da moeda. Na orla, grafismo de cerâmicas indígenas de origem marajoara, referente às raízes étnias brasileiras; dísticos Brasil;
- Desenho do Reverso: No anel dourado, grafismo indígena marajoara. No núcleo, esfera sobreposta por uma faixa de júbilo, com o Cruzeiro do Sul, em alusão ao Pavilhão Nacional. dísticos correspondentes ao valor facial e ao ano de cunhagem.
O erro da moeda
Como dito, esta moeda de 1 real do ano de 1998 pode mais de R$ 30 mil em algumas situações. Contudo, isso só vai acontecer caso ela seja encontrada com um importante defeito de cunhagem. Trata-se de uma letra P inscrita no reverso do exemplar.
Como identificar este erro? Basta prestar atenção reverso. Logo abaixo do ano 1998, há uma pequena bandeira. Em caso de erro, a letra P estará inscrita logo ao lado deste desenho. Se você encontrou este exemplar, saiba que você pode ter tirado a sorte grande.
Outras peças de 1 real
Não tem esta peça específica de 1 real? Não tem problema. Como dito, o Brasil conta hoje com dezenas de milhares de exemplares raros ainda em circulação. Um outro erro de cunhagem pode fazer com que estas moedas passem a valer muito dinheiro.
Tratam-se de moedas de 1 real com o núcleo descolado. Nestes casos, as peças podem valer mais de R$ 500. Veja na lista completa abaixo:
Moedas de 1 real com núcleo deslocado
- Moeda de 1 real de 2014 com disco deslocado de 1998: R$ 570;
- Moeda de 1 real de 2014 com disco deslocado de 2002: R$ 570;
- Moeda de 1 real de 2014 com disco deslocado de 2003: R$ 570;
- Moeda de 1 real de 2014 com disco deslocado de 2004: R$ 570;
- Moeda de 1 real de 2014 com disco deslocado de 2005: R$ 620;
- Moeda de 1 real de 2014 com disco deslocado de 2006: R$ 570;
- Moeda de 1 real de 2014 com disco deslocado de 2007: R$570;
- Moeda de 1 real de 2014 com disco deslocado de 2007: R$570;
- Moeda de 1 real de 2014 com disco deslocado de 2008: R$570;
- Moeda de 1 real de 2014 com disco deslocado de 2009: R$570;
- Moeda de 1 real de 2014 com disco deslocado de 2010: R$570;
- Moeda de 1 real de 2014 com disco deslocado de 2011: R$570;
- Moeda de 1 real de 2014 com disco deslocado de 2012: R$570;
- Moeda de 1 real de 2014 com disco deslocado de 2013: R$570;
- Moeda de 1 real de 2014 com disco deslocado de 2014: R$ 850
- Moeda de 1 real de 2014 com disco deslocado de 2017: R$570;
- Moeda de 1 real de 2014 com disco deslocado de 2018: R$570;
- Moeda de 1 real de 2014 com disco deslocado de 2019: R$570;
- Moeda de 1 real de 2014 com disco deslocado de 2020: R$570;
- Moeda de 1 real de 2014 com disco deslocado de 2021: R$570.
“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.