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A literatura de Gonçalves Dias: um resumo

A literatura de Gonçalves Dias: aquilo que você precisa saber

Gonçalves Dias viveu no século XIX e é conhecido por ter sido um dos maiores escritores do romantismo brasileiro.

A literatura de Gonçalves Dias é abordada por questões de literatura dentro das principais provas do país, como os vestibulares e a prova do ENEM.

Assim, para te ajudar, o artigo de hoje trouxe um resumo com as principais características da produção literária de Gonçalves Dias. Confira!

A literatura de Gonçalves Dias: introdução

Assim como outros grandes escritores brasileiros, o poeta Gonçalves Dias atuou também em outras áreas, sendo um jornalista e advogado.

O poeta é particularmente conhecido por ter sido um dos primeiros representantes da geração de poetas do romantismo brasileiro. Além disso, ele também atuou na fundação da Revista Guanabara, muito importante para a divulgação das ideias dos poetas românticos.

A literatura de Gonçalves Dias: características

Devemos nos lembrar de que, no Brasil, o Romantismo tem início em 1836 com a obra Suspiros Poéticos e Saudades, do escritor Gonçalves de Magalhães. 

Gonçalves Dias escreveu muitas obras de destaque, concretizadas na primeira fase do romantismo brasileiro, conhecida como “indianista”. O nome “indianista” é usado porque as obras dos autores dessa fase possuíam como inspiração principal o índio brasileiro em uma forma idealizada.

Os escritos de Gonçalves Dias apresentavam algumas características específicas, como a idealização do amor, a idealização da mulher e, como já mencionado, a idealização do índio. O patriotismo e o nacionalismo também estavam entre os temas recorrentes nos seus poemas. A união das duas mencionadas faces do romantismo durante a primeira fase do movimento deram origem ao termo “indianismo-nacionalismo”, usado para definir essa fase do romantismo.

A literatura de Gonçalves Dias: principais obras

As suas obras principais no período indianista foram: Canção de Tamoio, I-Juca-Pirama, Canto do Piaga e Leito de folhas verdes.

Podemos destacar, ainda, a famosa Canção do Exílio. Confira um trecho do poema a seguir:

Minha terra tem palmeiras

Onde canta o Sabiá,

As aves, que aqui gorjeiam,

Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,

Nossas várzeas têm mais flores,

Nossos bosques têm mais vida,

Nossa vida mais amores.