Maria da Conceição Evaristo de Brito, mais conhecida como Conceição Evaristo, foi uma importante contista e romancista brasileira.
A literatura de Conceição Evaristo é abordada com frequência por questões de literatura dentro das principais provas do Brasil, como os vestibulares e o ENEM.
Dessa forma, para que você consiga se preparar da melhor forma possível, o artigo de hoje trouxe um resumo completo sobre a produção literária de Conceição Evaristo. Vamos conferir!
Conceição Evaristo nasceu no dia 29 de novembro de 1946 na cidade de Belo Horizonte. Além de contista e romancista, ela foi também professora e pesquisadora.
A sua infância e adolescência foram marcadas pela presença de dificuldades financeiras. Posteriormente, em 1973, Conceição Evaristo foi para o Rio de Janeiro e se formou em Letras. A escritora trabalharia como professora até o ano de sua aposentadoria (2006).
As suas obras trouxeram reconhecimento para a Conceição Evaristo, tornando-a uma das mais importantes escritoras da literatura brasileira contemporânea. Dentre suas tantas premiações, podemos citar o Prêmio Jabuti nos anos de 2015 e de 2019. Além disso, devemos mencionar também que os trabalhos de Conceição como poetisa e contista foram traduzidos para o francês e o inglês.
O seu romance mais conhecido e consagrado pela crítica literária foi publicado em 2003 sob o título “Ponciá Vicêncio”. Dentre as premiações conquistadas com a obra, podemos citar o Prêmio de Literatura de Minas Gerais, recebido em 2018.
Dentre as principais obras de Conceição Evaristo, podemos citar: “Poemas da recordação e outros movimentos”, “Olhos d’água”, “Histórias de leves enganos e parecenças” e “Insubmissas lágrimas de mulheres”.
Dentre as características mais marcantes do estilo literário de Conceição Evaristo, podemos citar o uso da metalinguagem, a formação de novas palavras através da união de vocábulos, a presença de temas de ficção e a predominância de mulheres negras como personagens.
Conceição realiza uma verdadeira união entre a realidade e a ficção em suas narrativas, construindo “escrevivências”, como ela mesma definia.