A Guerra de Sucessão Austríaca: disputas pelo trono do SIRG - Notícias Concursos

A Guerra de Sucessão Austríaca: disputas pelo trono do SIRG

Guerra de Sucessão Austríaca: um resumo sobre o conflito

O termo Guerra de Sucessão Austríaca se refere à uma série de embates que ocorreram depois da morte do imperador Carlos VI.

O assunto pode aparecer em diversas provas de história geral, especialmente devido à sua importância no contexto da Idade Moderna e à sua influência em outros conflitos, como a Guerra dos Sete Anos.

Guerra de Sucessão Austríaca: Introdução

A Guerra de Sucessão Austríaca foi um conflito causado pela Pragmática Sanção. Essa Sanção foi promulgada por Carlos VI, imperador do Sacro Império Romano-Germânico (SIRG), no ano de 1713. Essa lei afirmava o trono poderia ser herdado somente por uma descendente do sexo feminino.

Os conflitos se iniciaram no ano de 1740 e terminaram oito anos depois, em 1748.

Guerra de Sucessão Austríaca: Antecedentes Históricos e Conflitos

Em 1740, Carlos VI, imperador do SIRG e membro da dinastia de Hasburgo, morreu, deixando sua filha Maria Teresa como herdeira. No entanto, a morte do monarca despertou o interesse pelo trono dos reis da Prússia, da Baviera e da Espanha. Assim, esses três monarcas decidiram intervir contra Maria Teresa, desencadeando os conflitos.

Frederico II, rei da Prússia, conquistou a Silésia, consolidando o poder prussiano em parte do Sacro Império. Essa região seria reconquistada pelo SIRG somente durante a Guerra dos 7 anos.

Ainda, a Lei Sálica, em vigor na época, impedia a herança real do trono por uma mulher. Porém, ao mesmo tempo, o Pacto de Sucessão Mútuo, em vigor no Sacro Império Romano-Germânico, determinava que, caso a linha masculina da dinastia de Habsburgo terminasse (como havia de fato acontecido), as filhas de José I, rei de Portugal, teriam prioridade na linha de sucessão.

A coexistência de todas essas diferentes leis e pactos foi a justificativa para que França, Prússia e Baviera desafiassem o poder da ascensão de Maria Teresa, que deveria ter o seu direito ao trono garantido pelo Pragmática Sanção. Por outro lado, a herdeira contava com o apoio da Inglaterra, da República Holandesa, do reino da Sardenha e da Saxônia.

Guerra de Sucessão Austríaca: Desfecho

Principalmente devido ao apoio inglês e húngaro, Maria Teresa protegeu os seus domínios e elegeu o seu marido como imperador do SIRG no ano de 1745.

Porém, o fim da Guerra de Sucessão da Áustria se consolidaria somente no ano de 1748, por meio da assinatura do Tratado de Aquisgrão. Nesse mesmo ano, Maria Teresa foi coroada arquiduquesa da Áustria e Rainha da Hungria.

No entanto, a Prússia manteve o controle sobre a estratégica região da Silésia e outros problemas não foram resolvidos nesse tratado, o que, posteriormente, desencadearia a Guerra dos Sete Anos.

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