A Falência é uma obra que foi escrita pela escritora realista-naturalista Júlia Valentim da Silveira Lopes de Almeida.
A obra faz parte da lista de leituras obrigatórias de diversos vestibulares do país, como aquela do vestibular da Unicamp e do vestibular da UFRGS.
Dessa forma, para te ajudar a se preparar da melhor forma possível, o artigo de hoje trouxe um resumo com uma breve análise de A Falência. Confira!
Júlia Lopes de Almeida nasceu no Rio de Janeiro em setembro de 1862. A autora recebeu uma excelente educação, a qual foi responsável por propiciar para ela os elementos necessários para exercer uma atividade intelectual intensa dentro da literatura brasileira.
Em “A falência”, romance escrito no ano de 1901, Júlia Lopes de Almeida retrata a falência de um comerciante de café no final do século XIX, durante a República Velha.
Os dois personagens principais, Francisco Teodoro e sua esposa Camila, são os responsáveis pela representação dos os comportamentos típicos da burguesia brasileiro ada época.
O enredo narra como a família vai à falência, evento que provoca o suicídio de Francisco. Depois do acontecimento trágico, Camila, passa morar na casa de Nina, sobrinha de Francisco.
A partir desse momento, a narrativa se desdobra para as duas personagens femininas. A autora coloca um grande foco sobre o tema da liberdade feminina e da luta de classes.
A obra de Júlia Lopes de Almeida está situada entre os movimentos do realismo e do naturalismo. Uma das principais características do romance é a reflexão sobre as relações sociais presentes na sociedade brasileira do final do século XIX.
Em “A Falência”, Júlia Lopes de Almeida possui uma clara preocupação com os debates sobre a liberdade da mulher na sociedade brasileira da época e com as divisões sociais existentes na mesma.
Podemos dizer que a autora possui uma visão crítica do funcionamento da sociedade brasileira, utilizando o seu romance como uma ferramenta para instigar a reflexão sobre o ambiente em que vivia.
Outro tema importante presente na obra é o adultério, abordado também por tantos outros romances do Realismo e do Naturalismo.