De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, o consumo residencial evitado de eletricidade para aquecimento de água devido a SAS pode chegar próximo a 2 TWh em 2031, o equivalente aproximado da geração da usina hidrelétrica de SINOP em Mato Grosso que possui cerca de 400 MW.
A eficiência elétrica contribui com a redução de 3% do consumo industrial em 2031, ou 10 TWh, equivalente ao consumo elétrico observado nas indústrias cimento e de cerâmicas somados em 2020, destaca o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031. A eficiência energética pode abater 7,6 milhões de tep do consumo potencial da indústria em 2031.
O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031 destaca o consumo de eletricidade em edificações em 2031, visto que as residências são responsáveis por metade do consumo das edificações. As edificações respondem por 52% da energia elétrica economizada do país em 2031, contribuindo com 20 TWh de abatimento.
A energia economizada no setor de serviços corresponde a 6% do consumo potencial em 2031 em termos de eficiência elétrica e eficiência energética, destaca o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.
Segundo análise do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, a energia elétrica economizada nas habitações brasileiras pode atingir 6 TWh em 2031, correspondente a 3% do consumo.
Os avanços tecnológicos de veículos e o aumento da ocupação e da participação do transporte coletivo rodoviário reduzem a intensidade energética da matriz de transportes, analisa o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031. A redução da ociosidade da frota de caminhões e a crescente participação do modo ferroviário no transporte de carga reduzem a intensidade energética da matriz de transportes.
Ressalta-se os ganhos de eficiência individuais devidos à adoção de novas tecnologias para veículos leves, pesados e aeronaves. Ademais, embora a matriz de transportes continue majoritariamente rodoviária, a expansão dos transportes rodoviários coletivos e ferroviários também melhoram a eficiência sistêmica do setor de transportes, destaca o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.
Na ausência de avanços tecnológicos e da otimização do uso da infraestrutura de cada modo de transporte (ganhos de eficiência individuais), a demanda energética do setor de transportes aumentaria 3,1% a.a., ao invés dos 2,5% a.a. projetados, analisa o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.